Inadimplência volta a cair em Porto Velho
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Em dezembro de 2010 o percentual de famílias que se consideram muito endividadas foi de 14,9%, mas, em janeiro de 2010, este percentual subiu 2,7% para 15,3% das famílias se considerando muito endividadas. Os que se consideram mais ou menos endividadas, tiveram novamente um aumento dos 26,8% do mês passado para 28,7% e as famílias que se dizem pouco endividadas tiveram uma queda dos 24,3% em dezembro para os 19,1%. As que não tinham dívidas aumentaram de 34% em dezembro, para 36,9%, mesmo assim, em termos absolutos, 1,3% das famílias deixaram de ficar endividadas em janeiro. Entre as famílias em atraso predominam as com contas atrasadas acima de 90 dias de atraso, que representam 41,1% das famílias, seguida dos que tem dívidas em até 30 dias (39,9%), e as com atraso entre 30 e 90 dias são 19%. A parcela da renda comprometida com dívidas, porém, teve uma queda de 28,4%, em dezembro para 26,8% em janeiro. O nível de renda das famílias com comprometimento de mais de 50% da renda foi de 17,4%.Entre 11 e 50% estão comprometidas as rendas de 47,6% das famílias e 34,7% tem um comprometimento abaixo de 10% em janeiro de 2011.
Entre os principais tipos de dívidas, em janeiro, a predominância continuou, alicerçada por um aumento de 10,4%, dos cartões de crédito que, em dezembro, eram responsáveis por 38,3% das dívidas das famílias e passaram, em janeiro, a ser 42,3% delas. Em seguida aparecem, novamente, os carnês que representavam 36,4%, em dezembro, e, agora, representam 36,6% das dívidas das famílias de Porto Velho. O crédito pessoal, mesmo caindo dos 16% em dezembro para 11, 4% continua a ser o terceiro seguido do crédito consignado com 9,8%, logo depois surge o financiamento de carros com 6,3% das dividas. Ainda são apontados o cheque especial com 4,4% e cheque pré-datado e financiamento de casa ambos com 2,2%. A diminuição de endividamento parece corresponder, apesar do momento econômico e as boas perspectivas da economia local, a uma percepção de que as medidas tomadas pelo Banco Central que afetaram o volume e o custo do crédito tendem a torná-lo menos acessível induzindo, pelo menos, no curto prazo um comportamento mais cuidadoso das famílias o que parece se refletir muito mais na venda de bens duráveis do que no consumo como um todo. Apesar da queda da inadimplência a piora na condição do crédito parece estar atuando como um freio para o endividamento num prazo mais prolongado.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!