SÓ FALTAVA ESSA - Fossa transborda dentro da sala de cirurgia do João Paulo II

Fossa transborda dentro da sala de cirurgia do João Paulo II por falta de renovação de contrato com empresa terceirizada

SÓ FALTAVA ESSA - Fossa transborda dentro da sala de cirurgia do João Paulo II

Foto: Divulgação

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Uma fossa do Hospital João Paulo II em Porto Velho transbordou e os dejetos atingiram o centro cirúrgico da unidade de saúde. Cirurgias foram suspensas até que o problema fosse resolvido com uma devida limpeza e esterilização do local onde são realizadas as operações médicas. O incidente aconteceu porque o contrato com a empresa que faz a limpeza das caixas coletoras venceu e não teria sido renovado. A denúncia foi feita pelo presidente do Sindicato Médico de Rondônia, Dr. Rodrigo Almeida. Segundo o médico sindicalista a falta de planejamento da logística nas unidades de saúde do Estado pode trazer sérios danos aos pacientes que já padecem nas filas a espera de atendimento. “Um fato como esse pode aumento a possibilidade de infecção hospitalar justamente na sala de cirurgia”, ressalta.
Na opinião de Dr. Rodrigo, o fato ocorrido no João Paulo II deixa evidente a precária estrutura das unidades de saúde tanto na capital como no interior. Para ele assim como em Porto Velho, a população de municípios como de Guajará-Mirim sofrem com o atendimento em prédios antigos ou com estruturas ultrapassadas ou ainda sem equipamentos para oferecer um atendimento digno ao cidadão. “Em Ji-Paraná, por exemplo, o aparelho de raio X, adquirido recentemente pelo governo, já está quebrado”, denuncia. 
Hospital de Campanha
Sobre o pedido do Governo de Rondônia junto ao Exército Brasileiro para a instalação de um hospital de campanha em Porto Velho, o presidente do Sindicato Médico classificou a medida como desnecessária. Ele afirma que um hospital de campanha não iria realizar cirurgias de alta complexidade e não ofereceria atendimento adequado aos pacientes. Para o SIMERO o Estado não passa por uma situação de calamidade pública, como sugere a administração estadual, mas sim por um quadro gerencial desfavorável.
A solução, explica, seria aumentar o número de profissionais na área da saúde, principalmente médicos, elevando a capacidade de cirurgias de alta e média complexidade no Hospital de Base devido o agravamento do número de pacientes em decorrência do crescimento econômico de Porto Velho, passando pela valorização do profissional trabalhador da saúde com melhores salários além de condições de trabalho adequadas à função.
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