ARTIGO - Empresas de ônibus, João Buracão e o Cascão em Porto Velho - Por Paulo Andreoli

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Foto: Divulgação

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Porto Velho, capital de Rondônia está atravessando seu “boom” econômico. São centenas de projetos da iniciativa privada que estão mudando a cara da capital. Problemas inerentes as grandes cidades fazem parte da pauta da comunidade. Entre eles, o serviço prestado pelas empresas de transporte público, que recentemente conseguiram um aumento no valor da tarifa.
Desde este dia estou acompanhando a movimentação da comunidade em relação a esta questão. Estive anteriormente na reunião preliminar onde se discutiu as planilhas de custeio das empresas. Uma cópia foi entregue para cada conselheiro de transporte da capital. Pois bem, estou vendo que as entidades que pretendem fazer a questão do aumento ser revertida estão com a mira desajustada. O foco não são os empresários do setor e sim o município de Porto Velho.
A malha viária da capital está um “lixo”. São centenas de buracos espalhados tanto pelo centro, assim como na periferia. Onde não tem asfalto esburacado, a lama está dando o toque surreal de uma capital entregue ao abandono. Quem trafega em Porto Velho sabe do que estou falando. Para se ter uma idéia do caos, que não vem de hoje, basta recordar que o Fantástico, programa dominical da Rede Globo enviou para Porto Velho, o boneco João Buracão, personagem que retratava as péssimas condições das ruas brasileiras.
No dia da reunião, um empresário do setor reclamava que as ruas por onde os ônibus trafegam estão na sua grande maioria entregues ao “João Buracão” - (Veja vídeo). Um ônibus sai de madrugada da garagem limpo e em menos de 20 minutos na rua já está à cara do Cascão, personagem do Mauricio de Souza que não gosta de limpeza. Todo imundo, sujo.
Para completar, todos os dias os carros das empresas são açoitados na suspensão pela danificada malha viária. Não há amortecedor, nem feixe de mola que agüente. Resumindo, não dá para comparar o serviço prestado por uma empresa do sul/sudeste, que trafegam sem encontrar lama e buraco no caminho com a realidade da nossa capital.
Com certeza o custo para se manter os ônibus na rua é diferente. Lá “fora” a frota dura mais. Aqui, um veículo que roda todos dos dias, centenas de quilômetros por ruas podres, se estraga mais rápido. È indiscutível.
Então, não adianta criar movimentos unificados de nome complicado, muito menos fazer protesto na avenida 7 de setembro, sem cobrar celeridade da prefeitura em arrumar as ruas e avenidas da capital. Enquanto perdurar este tipo de malha viária, que onere a operação das empresas, quem vai pagar pela má gestão municipal é o contribuinte.
E não adianta gritar, espernear, muito menos pichar frases de efeito nos muros. Tem que se trocar de prefeito e equipe, que já provaram que estão mais para os personagens João Buracão e Cascão do que para gestores eficientes.
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