Conselho Federal de Medicina recomenda medidas para garantir segurança a passageiros e tripulantes

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Foto: Divulgação

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A Câmara Técnica (CT) de Medicina Aeroespacial do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulga recomendações aos médicos, aos passageiros e aos tripulantes de empresas aéreas. São advertências que podem evitar o agravamento de quadros de saúde pré-existentes durante os vôos. A preocupação do grupo, criado este ano pelo CFM, é contribuir com orientações que aumentem a segurança da população que usa o transporte aéreo.
 
O documento será encaminhado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Infraero, à direção das companhias aéreas, aos sindicatos das empresas de transporte aéreo e às entidades de representação das agências de viagem. As recomendações também serão repassadas às entidades médicas para reforçar sua divulgação entre os profissionais. A meta é trabalhar, de maneira conjunta, para aumentar a divulgação do alerta.
 
“Queremos mostrar, sobretudo aos médicos, o peso da orientação antes da viagem. É preciso que o profissional esteja ciente das recomendações que devem ser feitas a cada um dos passageiros/pacientes, segundo seu quadro clínico”, explicou o coordenador da CT, Frederico Henrique de Melo. Para ele, ao fazer as orientações em seu consultório, o profissional cumpre com o importante papel de agente de prevenção e de educação em saúde.
 
Entre os itens que constam da documentação estão: o transporte de gestantes, de crianças recém-nascidas, os portadores de doenças respiratórias, cardiovasculares e de transtornos psiquiátricos. As recomendações são baseadas na cartilha Doutor, posso voar? preparada pela Liga de Medicina Aeroespacial da Faculdade de Ciências Medicas da Santa Casa de São Paulo.
 
Para os passageiros, o conselheiro do CFM acrescenta: apesar das recomendações serem simples, não pode prescindir da opinião de um médico se houver dúvidas. “Isso pode fazer a diferença entre a saúde e a doença; em casos extremos, entre a vida e a morte”, ressaltou Melo. As orientações produzidas pela Câmara Técnica têm forte caráter preventivo, isto porque o grupo já detectou alguns problemas, dentre eles o limitado conhecimento do assunto, até mesmo, pela comunidade médica, das alterações fisiológicas provocadas nos seres humanos pelo voo, bem como a insuficiente estrutura de atendimento dentro das aeronaves.
 
Diagnóstico da área - A decisão da Câmara Técnica foi motivada por vários fatores relacionados à segurança em saúde no setor aeronáutico. Em primeiro lugar, observou-se a previsão de crescimento no número de passageiros e dos voos no país nos próximos anos e o natural aumento que ocorre na proximidade das férias e das festas de fim de ano. Também se considerou as reduzidas condições de atendimento de passageiros, nos casos de emergência. Ainda relevante é o número de pacientes portadores de doenças graves que utiliza o transporte aéreo para tratamentos em outras cidades do país e do exterior ou retorna para casa de avião após tais cuidados.
 
A diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial e membro da Câmara Técnica, Vânia Melhado, alega que, por falta de conhecimento, as pessoas embarcam sem noção de que não deveriam viajar de avião, quando portadoras de alguns males agraváveis pelo voo. “Praticamente a totalidade de problemas de saúde nos deslocamentos não foram anunciados durante o embarque”, disse.
 

Integram ainda a Câmara Técnica o brigadeiro médico da Aeronáutica, Flávio Xavier, e o coordenador de medicina das Linhas Áreas TAM, Marco Cantero.A partir dos relatos das companhias, identifica-se um caso de morte súbita a bordo em cada grupo de 5,7 milhões de passageiros. Fatores como doenças pré-existentes, alteração da rotina de ingestão de medicamentos para doenças já estabelecidas anteriormente ao voo, a imobilidade, o meio e tempo de voo contribuem sobremaneira para essas ocorrências. De acordo com a Infraero, por ano, embarcam no país 125 milhões de pessoas. Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) apontam que em todo o mundo o número de passageiros que voaram, em 2009, ultrapassou 2,5 bilhões.

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