No último dia 16, a dona de casa Sirley Soares da Cunha, 37 anos, deu a luz a um garoto que foi registrado com o nome de Isaias da Cunha Oliveira, porém no dia 21, o recém nascido veio a óbito.
Segundo o que narra o atestado de óbito registrado, o recém nascido morreu devido sofrimento fetal crônico, crescimento intra uterino retardado, aspiração meconial, sepse neonatal precoce.
Porém os familiares procuram o EXTRA com cópias do boletim de ocorrência, e a denúncia protocolada no Ministério Público, também fotos que contestam a versão apresentada pela médica do Hospital Regional.
Segundo Sirley, a morte da criança se deu devido ao fato do precário atendimento oferecido. Ela garante que seu filho nasceu com plena saúde, e foi levado a incubadora aonde veio a ter agravantes de saúde provocados possivelmente por negligência ou maus tratos vindo a morrer horas mais tarde.
“O caso de Isaias não é o único, nos últimos dias fiquei sabendo de mais 4 mortes semelhantes, ocorridas no dia 21, temo pelo destino dos demais pacientes, especialmente gestantes, que venham a necessitar dos serviços daqueles profissionais” garantiu Sirley.
Um casal de amigos da família ficou horrorizado ao ver o estado que estava a criança no caixão, cheio de hematomas no rosto e ferimentos pelo corpo.
O casal se dirigiu a Delegacia de Polícia Civil na manhã desta segunda-feira, 22, e registrou uma ocorrência de comunicação, informando o ocorrido, em seguida protocolou junto ao Ministério Público uma denúncia com o pedido de que as autoridades investiguem o caso.
Segundo Sebastião Francisco de Oliveira, que é pai do recém nascido Isaias, a direção do Hospital Regional estão se negando a entregar qualquer documento sobre o pré-natal de Sirley.