Técnicos da Coenco (Construções, empreendimentos e comércio, do Estado da Paraíba), estiveram nesta terça-feira, 14, em Rolim de Moura, juntamente com os engenheiros da prefeitura Municipal e Secretário de Governo, Irací Inácio Oliveira, analisando o espaço destinado à construção da lagoa de tratamento de esgoto, localizado entre as linhas 186 e 188, ao lado norte, próximo ao Bairro Centenário.
Conforme avaliou o engenheiro civil Marcus Homero, da Coenco, aparentemente não há inconvenientes no lote destinado para a execução das lagoas de tratamento, conceituando-o como adequado. "Acredito que a área tenha sido uma boa escolha, apesar de necessitar de melhorias no acesso, o único obstáculo que podemos observar é o córrego que atravessa a área, algo fácil de ser solucionado com a construção de uma ponte", disse o engenheiro, referindo-se ao córrego do Rio Anta Atirada que atravessa o terreno.
A idéia inicial é diagnosticar as condições do local, coletando dados que possibilite a caracterização da área, determinando analiticamente as medidas e perímetro, localização, orientação, variações no relevo, entre outros dados. Para isso, o topógrafo Ailton Batista da Silva, também da Coenco, está no município onde no próximo sábado iniciará a topografia.
A primeira etapa de execução do projeto conta com um investimento inicial de R$15 milhões, de autoria do Senador Valdir Raupp, firmado entre o município e o Fundo Nacional de Saúde (Funasa), através do Convênio de nº 0692/2009, que contemplará inicialmente cerca de 30% da população do perímetro urbano. Previsto para ser finalizado em 2014, a meta é atender 100% da população urbana, algo em torno de 35 mil habitantes.
Conforme disse o prefeito Sebastião Dias Ferraz - Tião Serraia, a obra garantirá uma das maiores transformações à Capital da Zona da Mata. "A nossa população terá melhores condições de saúde, ao mesmo tempo em que estará contribuindo com a preservação ambiental", ressaltou Serraia.
Mais de R$ 100 milhões serão investidos, assegurados pelo PAC 2, segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. Assim que concluído, a população já não mais necessitará construir fossas sépticas; um avanço que reduzirá o foco de poluição do solo, das águas subterrâneas e superficiais.