O rondoniense que se preza tem nos olhos a grandeza dessa terra; no coração, o amor por esse pedaço de chão; e, nas mãos, o destino deste exuberante estado.
Por isso, não podemos continuar aceitando, passivamente, as bandalheiras que vêm sendo praticadas contra o nosso povo e a nossa gente, por uma malta de políticos ficha sujas, demagogos e aventureiros.
Isso não significa, contudo, que devemos entregar as nossas conquistas nas mãos de radicais utópicos, que planejam virar o estado do avesso, na tentativa de satisfazerem devaneios eleitoreiros, que em nada se coadunam com as legítimas aspirações da população.
Rondônia, quer queira, quer não queira os derrotistas, os que fazem do pessimismo uma forma para adaptar-se à inércia de quem ostenta viver imerso no ócio absenteísta, dos que não acreditam em mais nada, não é apenas violência, prostituição infantil, depredação ambiental, corrupção, impunidade, crianças abandonadas, filas nos hospitais e policlínicas da rede pública, dentre outros estigmas.
É claro que isso há aqui e noutras latitudes. Não é apenas privilégio (infame privilégio!) do nosso estado. Entretanto, se, realmente, quisermos mudar esse quadro medonho, precisamos colocar nas casas legislativas e nos poderes executivos, pessoas comprometidas com a resolução desses e de outros problemas, que afligem a sociedade.
Rondônia é um estado rico, onde se plantando tudo dá, mas que, lamentavelmente, ainda campeia o poder do politiquismo malsão e seus séquitos miseráveis, com grande capacidade para criticar realmente quem trabalhar pelo progresso desta terra.
O momento é de união, de congraçamento e de solidariedade. Quem quiser pensar o contrário estará remando contra a maré. Precisamos pensar em Rondônia.
Não podemos permitir que o desespero atinja, de modo implacável, as camadas humanas, nem que a capacidade social, transformada em vulcão em erupção, detone pelos ares a história do rondoniense pacífico e ordeiro.
As dificuldades que assoberbam o nosso povo, não podem deixar margem para que vacilemos entre o progresso e a apatia de políticos presepeiros, vermes, acostumados a tirar proveito da miséria de pessoas indefesas, para deleite pessoal e de grupelhos.
Ainda há muito que fazer. Medidas sérias precisam ser adotadas (e com rapidez), sobretudo nos campos da saúde, segurança pública e educação. O povo está desesperado, aflito, desencantado, já não mais sabe a quem apelar.
Para muitos, política virou sinônimo de corrupção, de negociatas, de dinheiro fácil, de contas bancarias recheadas, aqui alhures, de carrões, mansões e fazendas, nada mais que isso.
E os partidos? Ah, os partidos! Há os que veem neles simples agrupamento de pessoas com fins pessoais e familiares. Ideologia, quem possui? Programa partidário, só no papel. Na prática, porém, prevalece a política do “é dando que se recebe”.
É mais ou menos assim: dão ao executivo os votos de que ele precisa para fazer passar seus projetos, não importando o conteúdo, e, em troca, são brindados com cargos públicos, para acomodarem cabos eleitorais. Pense nisso, eleitor, antes de escolher seus representantes.