Notas da Copa, os semifinalistas e queima – Por Domingues Jr.
Foto: Divulgação
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Contra o Paraguai, a Espanha terminou a partida com sete jogadores do Barcelona. Pique, Puyol, Busquets, Xavi Hernandez, Iniesta, Pedro Gonzalez e forçando um pouco a barra, David Villa, recém-contratado ao Valencia. Já a seleção alemã contava com quatro titulares do Bayern de Munique. Além de mais três que estão no banco. Com isso quero dizer que uma boa base caseira e não inchar o time com estrangeiros demais pode fazer bem para a seleção do país. Claro que não se trata de uma receita perfeita. Holanda e Uruguai também estão lá e estão cheios de “estrangeiros”.
Receita
Nos casos de Alemanha e Espanha pesou também o período de treinamento e a forma com que os times foram trabalhados. Não é um sucesso por acaso. Os alemães contam com um técnico que assistiu a 140 jogos nos estádios. Isso mesmo. Antes de convocar viu, exaustivamente, todos os seus possíveis atletas e seus possíveis adversários. Já Vicente Del Bosque teve o cuidado de manter a Espanha que venceu a Eurocopa e não cortar o cordão umbilical do Barcelona.
Experiência
Holanda e Uruguai contaram com fatores que também tem um peso importante nessa história: equilíbrio e sorte. Os holandeses tem eu seu banco de reservas um treinador que conhece o futebol do seu país como poucos por lá. Venceu e convenceu localmente antes de brilhar globalmente. Fórmula que também deu origem ao Uruguai guerreiro, operário e bem comandado. E, quando precisou, tinha um atacante-goleiro...
Faça o que eu digo...
Além de Dunga, seu fiel escudeiro Jorginho, também saiu queimado. A matéria da Folha, mostrando que o auxiliar técnico levou familiares para a África do Sul, caiu como uma bomba entre jogadores e demais membros da equipe. A proibição de contato com o mundo, inclusive pessoas amadas, serviu para todos, durante a clausura de 40 dias, menos para o ex-lateral. Que também teve contra si as falhas no planejamento, contratando um olheiro amigo mas sem experiência, seguranças que eram membros da irgeja dele e em alguns momentos ligando a metralhadora giratória contra a imprensa. Conhecido, quando jogava, pela força que dava ao ataque e cruzamento perfeitos, Jorginho, desta vez, fez gol contra.
Zica
Desde que a Copa das Confederações foi inventada, nunca o campeão venceu o Mundial seguinte. Também não venceu a Copa quem teve o melhor jogador no ano anterior. E vencer as eliminatórias na América do Sul também não significam grande coisa. O Uruguai, que surgiu da repescagem, que o diga.
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