REVOLTA - Comunidade de gleba desapropriada na capital relata atos de desrespeito da Prefeitura - Vídeo

No momento da tomada dos terrenos, estavam presentes vários lideres da gestão municipal. Segundo informações relatadas por moradores, a Polícia Militar se retirou do local após saber que os funcionários da Semur não tinham sequer mandado de reintegração d

REVOLTA - Comunidade de gleba desapropriada na capital relata atos de desrespeito da Prefeitura - Vídeo

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

3h00 da madrugada, moradores do loteamento inserido dentro da Gleba Aliança, localizado no final da avenida Rio de Janeiro, zona Leste de Porto Velho, dormem de forma tranqüila, quando de repente como em um cataclisma a prefeitura representada por seus “leões de chácaras” da SEMUR (Secretaria Municipal de Regularização Fundiária) e com apoio da força policial entram nas propriedades de moradores que sem saber o que fazer entram em estado de pânico como se estivessem sofrendo um ataque terrorista.

 
Era mais uma operação do intitulado “Maior projeto de regularização fundiária do país”, encabeçado pela prefeitura de Porto Velho. Dessa vez duas comunidades humildes estavam no meio da jogada politiqueira da prefeitura de Porto Velho, uma era a própria comunidade do local desapropriada e outra era os moradores do loteamento Alphaville.
 
O INÍCIO
 
O caso da desapropriação da comunidade da Gleba Aliança começou quando na última visita a Porto Velho, a então Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, passou a posse das terras para a prefeitura de Porto Velho. Intriga a ação petista, já que parte dessa área havia sido adquirida por cidadãos em um leilão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), como informa uma carta de arrematação da 3° Junta de Conciliação e Julgamento de Rondônia, ou seja, em Porto Velho, em ato de desrespeito constitucional, o PT está atropelando os direitos adquiridos de cidadãos. Está passando por cima de tudo e de todos e ao que parece, com a total conivência dos orgãos fiscalizadores.
 
A COMUNIDADE ALPHAVILE
 
Com medo de que um confronto parecido com o que ocorreu no bairro Roberto Sobrinho, no início desse ano, o prefeito Roberto Sobrinho que não tinha outra saída, anunciou que levaria toda a comunidade, de aproximadamente 150 famílias, para a área desapropriada. Porém esqueceu-se de avisar as famílias que moram no local há mais de 15 anos teriam que sair de suas casas para dar espaço para outra comunidade.
 
Um dia antes em uma reunião realizada pela prefeitura, com a presença do próprio Roberto Sobrinho, e de representantes alto clero municipal. Durante o encontro com os humildes moradores foram informados pelo prefeito que teriam finalmente terrenos regularizados, porém não disse que seria à custa da desapropriação de outras famílias.
 
A DESAPROPRIAÇÃO
 
Na tarde anterior a data da invasão, vários fiscais da prefeitura de Porto Velho estavam no loteamento que seria desapropriado, ao serem indagados o que estavam fazendo no local, os fiscais da Semur com um olhar de quem estava escondendo algo, respondiam aos moradores que apenas estavam arrumando uma parte da rua e que desconheciam qualquer informação relacionada a alguma reintegração de posse.
 
No momento da tomada dos terrenos, estavam presentes vários lideres da gestão municipal. Segundo informações relatadas por moradores, a Polícia Militar se retirou do local após saber que os funcionários da Semur não tinham sequer mandado de reintegração de posse. 
 
Ao questionar o secretario Ian Kleber Cerqueira de Farias sobre como iria sobreviver sem seu terreno para plantar, uma moradora que planta no local para sua sobrevivência há mais de 20 anos, simplesmente foi ignorada pelo secretário.
 
No final do dia, choros, confusão, gritaria e desespero era o que tomava conta da área dessas famílias. Do outro lado a comunidade assentada pela prefeitura sem ter culpa nenhuma da situação não tinha mais o que fazer a não ser da inicio a nova morada.
 
MP, MPF E TJ
 
Os órgãos de justiça não se manifestaram sobre a situação. Ficam as perguntas: como pode a Prefeitura de Porto Velho tomar áreas de pessoas que moram no local há mais de 20 anos? Se o terreno já havia sido arrematado em leilão realizado pelo TRT por que a Prefeitura passou por cima do Tribunal?
 
Enquanto isso a caótica situação das desapropriações de terra dentro da capital de Rondônia continua dramática, famílias entrando em áreas já ocupadas, confrontos com a polícia e abuso de poder de representantes do município ilustram bem como está sendo feito o “Maior programa de regularização fundiária do país”.
 
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS