FLOR DO MARACUJÁ - Comunidade se empenha para apresentação de grupos folclóricos somente com apoio da prefeitura

FLOR DO MARACUJÁ - Comunidade se empenha para apresentação de grupos folclóricos somente com apoio da prefeitura

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Foto: Divulgação

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As apresentações de quadrilhas e bois bumbas nesta temporada de arraiais estão movimentando um grande número de pessoas em todos os quadrantes da Capital. Um batalhão de costureiros, artesãos e outros profissionais atravessam a madrugada para fazer bonito para o público. De acordo com o presidente da entidade, Fernando Rocha, 33 grupos, que mobilizam cerca de 6 mil pessoas,estão se preparando para 29ªMostra do Arraial Flor do Maracujá, que será iniciado na próxima sexta-feira (25/6). Para garantir a alegria dos festejos, a prefeitura de Porto Velho neste ano dobrou o valor de recursos repassados para a Federon, destinados ao pagamento de vestuário e adereços dos gupos folclóricos. O repasse, de R$ 200 mil, foi feito com antecedência, para dar tempo de os grupos se prepararem para as apresentações. “O prefeito Roberto Sobrinho reconhece o alcance social e a importância cultural dos festejos juninos, por isso a cada ano vem se empenhando mais para apoiar os grupos folclóricos”, ressalta a vice-presidente da Fundação Municipal de Cultura Iaripuna, Berenice Simão.
 
Para Berenice, “o envolvimento da comunidade nas atividades folclóricas é muito importante porque tira das ruas um grande contingente de jovens, já que os ensaios das quadrilhas e bois bumbás só começam por volta das 22h, horário em que os integrantes dos grupos encerram seus compromissos com trabalho e escola”, considera a vice-presidente da Fundação Municipal de Cultura Iaripuna, Berenice Simão. Segundo Fernando Rocha, a nota triste das festas juninas neste ano tem sido a dificuldade de pagar as despesas necessárias para as apresentações. “A cada ano que passa, é maior a exigência sobre a qualidade do trabalho apresentado, com vestuário e adereços mais produzidos e onerosos, além do fato de estar aumentando o número de participantes a cada ano”.
 
Ele explica que os grupos folclóricos sofreram um desgaste com o não repasse de recursos do Governo do Estado para apoio aos desfiles. “Havia uma expectativa de repasse de R$ 300 mil, o que não aconteceu, provocando revolta entre os dirigentes dos grupos, porque muita gente se endividou na expectativa de receber este dinheiro. Há inclusive uma ameaça de os grupos não se apresentarem durante a mostra, o que seria desastroso para uma festa tão popular e de grande tradição como o Arraial Flor do Maracujá”, lamenta o presidente da Federon,Fernando Rocha que conseguiu aprovação de um projeto no Ministério da Cultura para permitir o apoio financeiro de empresas da Capital para os grupos folclóricos por meio da Lei Rouanet, que oferece incentivos fiscais para investimentos em produção cultural, mas não foi possível fazer a captação, porque não houve interesse das empresas visitadas pela entidade.
 
No barracão
 
Já nas vésperas do Arraial Flor do Maracujá, o ritmo de trabalho aumentou para as costureiras que trabalham na confecção das roupas dos integrantes de quadrilhas e bois bumbás. Na Associação Folclórica Cultural, Recreativa e Esportiva A Roça é Nossa, um grupo de três costureiras e três auxiliares se reveza com a ajuda de mulheres da comunidade para a confecção do vestuário dos integrantes das quadrilhas adulta e mirim. São 46 vestidos e 39 conjuntos para os homens. As roupas cheias de detalhes, babados, fitas, rendas e apliques exigem a dedicação de um grande número de pessoas. O trabalho é contínuo, com o revezamento de equipes que trabalham durante todo o dia e de madrugada.
             

Segundo a vice-presidente da associação, Fernanda Rocha, tudo é feito com muito carinho, desde a criação até a confecção das roupas. O problema, segundo ela, é a dificuldade de recursos, o que obriga a uma constante busca de apoio dentro da comunidade. Mas nada é capaz de tirar o entusiasmo do pessoal que torce pela quadrilha. A costureira Nirinha Rocha trabalha há 16 anos com o grupo. “A gente trabalha muito, mas é gratificante ver o pessoal dançando bonito durante as apresentações. Nesta hora, a gente esquece do cansaço e do sacrifício feito para os preparativos do grupo”, afirma ela.

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