Bola da Copa e a briga de marcas – Por Domingues Jr.

Bola da Copa e a briga de marcas – Por Domingues Jr.

Bola da Copa e a briga de marcas – Por Domingues Jr.

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Ora bolas!

 

A Adidas tenta botar panos quentes para amenizar a onda de críticas que jogadores estão fazendo à bola da  Copa. Os goleiros Casillas e Júlio César não economizaram nas reclamações; o brasileiro chegou a dizer que era bola de supermercado. Luiz Fabiano chamou  a bola de sobrenatural e Felipe Melo saiu com a última: bola Patricinha, não gosta de ser chutada. A empresa se disse surpresa com tudo isso, afirmando que o material já vinha sendo testado e ninguém tinha falado nada. A concorrência  agradece.

 

Marketing?

 

Não posso acreditar que seja uma estratégia de guerra entre as marcas, para prejudicar a fornecedora oficial. Os brasileiros vestem produtos da  Nike, a marca concorrente, é verdade, mas o goleiro espanhol não; sua seleção também é Adidas. Penso que eles não gostaram e pronto. E tiveram  a coragem de dizer, ponto.

 

Pensando bem

 

Mas é impossível fazer vistas grossas ao absurdo dos amistosos da seleção. Se em 2006 todo mundo criticou os treinos vendidos para patrocinadores – e Dunga disse que com ele isso não aconteceria  – o que dizer dos jogos vendidos? Isso mesmo! A empresa que negocia os amistosos do Brasil é que bateu o martelo para as ofertas dos ditadores do Zimbábue e da Tanzânia. Portanto, sem o menor critério técnico ou o dedo e opção do treinador e sua equipe, as duas partidas dos brasileiros antes da maior competição do mundo, são resultado de um negócio. Não tem valor tático e não tem desafio. Ao contrário de suas rivais, o Brasil vai para dois países em sério risco político, jogar contra seleções inexpressivas, para alguém ganhar com isso; certamente não será o futebol brasileiro.

 

Bola pro mato

 

Também por isso questiono a entrevista do bom atacante Luiz Fabiano. Ao dizer que tem que jogar feio mesmo, que Copa do Mundo é isso aí e que é assim que se ganha. Volto a vestir a camisa de ex-torcedor. Não concordo, não aceito, não levo pra casa. É desaforo. Que papo é esse de ter que jogar feio, que é assim mesmo? Quem inventou essa barbaridade? Estamos falando do futebol que o mundo aprendeu a amar. Cuja criatividade, mesmo em Copas perdidas, sempre influenciou o planeta bola. É o encanto do nosso jogo que leva meninos nos mais distantes lugares a vestir uma camisa amarela com nomes de jogadores brasileiros nas costas. Nem que seja pintado de carvão. Querem apagar a chama, só pode ser isso.

 

Aqui

 

E em Rondônia , domingo, Vilhena recebe  sua quarta final consecutiva e a possibilidade de chegar ao Tri (na primeira delas perdeu para a Ulbra). Já o Ariquemes, aplaudido em casa com estádio cheio, terá que fazer o que ainda ninguém conseguiu neste ano: dois gols de diferença no Portal da Amazônia. Como o futebol é uma moça que muda de humor a qualquer hora, ninguém pode dizer que está tudo resolvido. Por isso o torcedor ama de paixão!

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS