Nesta quinta-feira (06), na sala de mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), teve início as negociações com vista a uma convenção coletiva entre o SINDIFARMÁCIA (Sindicato Patronal) representado pelo presidente Gladstone Frota e o Vice Presidente Hermenegildo Carvalho e o Sindicato dos Profissionais Farmacêuticos (SINFAR), representado pelo presidente Antonio de Paula Freitas e pelo Presidente da Federação FEIFAR, Danilo Caser.
A negociação, que contou com a participação do Superintendente da FECOMERCIO, Rubens Barros Nascimento e do Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Itamar Ferreira, foi mediada pelo Auditor Fiscal Evandro Afonso Mesquita e pela Mediadora Maria Auzinete e serviu para as partes, patrões e empregados, fazerem reconhecimento mútuo, já que anteriormente a Categoria não tinha sua representação sindical organizada; isso só aconteceu com a recente refundação do SINFAR.
A mediação na SRTE serviu também para o SINFAR esclarecer melhor todos os pontos da pauta de reivindicações da categoria. Ao final da reunião os mediadores da Superintendência Regional propuseram, e foi acatado pelas partes, que o SINFAR formalizasse até a próxima terça-feira (11) o detalhamento da pauta, inclusive valores; sendo que os donos de farmácias terão prazo até o próximo dia 27 para formalizarem uma contraproposta.
A próxima mediação será no dia 27 de maio, às 09 horas, no auditório do Conselho Estadual de Saúde (nas proximidades do CREA). A mudança de local é para permitir uma maior presença de farmacêuticos e donos de farmácia, que mesmo não podendo participar diretamente dos trabalhos, poderão assistir as negociações. Para o presidente do SINFAR “a reunião representou o primeiro passo para a construção de um Sindicato forte e atuante”.
As principais reivindicações da categoria de farmacêuticos são: fixação do piso de R$ 2.000,00 para 4 horas de jornada e obrigatoriedade da presença de farmacêutico por no mínimo 8 horas nas farmácias; doze folgas anuais para participação em atividades de capacitação profissional; assinatura expressa dos contratos de trabalhos; comprovação dos recolhimentos dos encargos sociais (INSS e FGTS); Participação nos Lucros e Resultados (PLR), dentre outros.
O presidente da CUT, Itamar Ferreira, ressaltou a importância da negociação e do diálogo para se chegar a um acordo; mas alerta a categoria para necessidade de ampla participação e de estar mobilizada, para garantir avanços e conquistas.