Vigilantes são encaminhados para Central de Polícia para prestar esclarecimento sobre morte de empresário

Segundo a versão dos vigilantes, Walter desceu do carro com uma arma em punho, uma pistola 380 (foto), apontando para os manifestantes dizendo para eles que não iriam fazer qualquer ato de protesto em frente à sua empresa.

Vigilantes são encaminhados para Central de Polícia para prestar esclarecimento sobre morte de empresário

Foto: Divulgação

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De acordo com informações de manifestantes que integraram movimentação, dois vigilantes, identificados como Daniel S., 38 anos – vigilante da empresa Maso Forte – e Inácio B. S., 45 anos – funcionário da empresa Transnorte - foram pegos e conduzidos à Central de Polícia de Porto Velho (RO) para prestarem esclarecimentos sobre o episódio que aconteceu no final desta manhã, quando o empresário e um dos proprietários da empresa de segurança Proteção Máxima, Walter Moura Lima, foi atingido por um disparo supostamente acidental.
Walter não teria gostado da manifestação em frente a Proteção Máxima e teria entrado em conflito com alguns vigilantes, momento em que ocorreu o disparo.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
De acordo com o Boletim de Ocorrência nº 3009/2010 - cujo registro está como homicídio - os vigilantes tinham passado por várias empresas com a intenção de fazer manifestações pacíficas e ao chegar em frente da empresa Proteção Máxima (localizada na rua Pio XII, bairro São João Bosco, zona Norte de Porto Velho), Walter desceu do carro com uma arma em punho, uma pistola 380, apontando para os manifestantes dizendo para eles que não iriam fazer qualquer ato de protesto em frente à sua empresa.

De acordo ainda com depoimento contido no B.O., dado pelos vigilantes conduzidos, eles ficaram com medo da ação de Walter e partiram pra cima dele com a intenção de tomar a sua arma e no momento da confusão acabou ocorrendo o disparo que o acertou no peito.

A arma usada foi uma pistola de cor preta modelo PT 58 HC PLUS, de nº KBU27270, calibre .380 ACP sem o carregador. De acordo com relato do B.O. a arma foi entregue por uma testemunha, identificada como Paulo Tico Floresta, e uma munição intacta  e o estojo deflagrado que foi recolhido no local do crime, no chão, próximo ao portão.

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