SINTERO - Indícios de falcatruas em Ouro Preto destituem diretoria

Indícios de falcatruas em Ouro Preto destituem diretoria

SINTERO - Indícios de falcatruas em Ouro Preto destituem diretoria

Foto: Divulgação

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Mantida em silêncio quase que paroquial pela direção maior do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia – SINTERO a regional II com sede em Ouro Preto do Oeste, mas com área de abrangência nos municípios de Mirante da Serra, Vale do Paraíso, Nova União, Teixeirópolis e Urupá, está sob intervenção desde o mês de novembro de 2009.
Segundo ficou apurado pela reportagem no dia 27 de novembro de 2009 houve uma assembléia geral no qual os filiados do SINTERO decidiram pela destituição da diretoria da Regional II do sindicato tendo a frente a professora Maurizia Alves.
No entanto a direção maior do SINTERO procurou abafar o episodio e logo nomeou como interventor João Ramão Chaves Zarate de Porto Velho que a principio marcou uma nova eleição para escolher uma nova diretoria com data marcada para o dia 31/03 (quarta-feira), mas segundo justifica do SINTERO em razão da greve dos professores e pessoal de apoio da categoria a eleição foi adiada com data não definida pelos interventores.
A reportagem tentou um contato com o interventor João Ramão, mas segundo a secretaria da Regional II do SINTERO o mesmo reside em Porto Velho e só vem a Ouro Preto do Oeste apenas um dia pela semana.
Alguns filiados do SINTERO que preferiram não terem os seus nomes divulgados disseram que as irregularidades cometidas pela diretoria destituída são graves e vão desde a utilização do carro do sindicato para serviços particulares, passando por compras duvidosas até mesmo fortes indícios de desvios de dinheiro proveniente da contribuição que é descontado no contra cheque do filiado todo mês.
“Espero que o SINTERO faça uma reunião com todos os filiados da Regional II e mostre a verdade quanto as irregularidades surgidas, já que é nosso dinheiro que foi utilizado para outros fins particulares e não em beneficio da categoria”, disse uma professora com 20 anos de sala de aula que não quis ter o seu nome divulgado.
PUBLICIDADE: O SINTERO no período da greve vem gastando algo em torno de R$ 200 por dia com chamadas em uma radio local, sem falar na contratação de um veiculo de som mais conhecido como trio elétrico e na compra de alimentação para alguns professores que aparecem na sede social do sindicato apenas para jogar conversa fora ou jogar baralho.
A ordem no SINTERO é não passar informação a imprensa local a reportagem insistiu em obter qualquer tipo de informação, mas segundo uma funcionaria a mesma estava impedida de falar algo sobre a intervenção ou o movimento grevista.
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