O diretor de Comunicação do Corpo de Bombeiros - CBMRO, Coronel Demargli Farias, desmentiu qualquer incidente de que nesta quinta-feira (11) à noite envolvendo incêndio no depósito da Farmácia Popular que queimou no final de fevereiro.
“Não houve nada do que estão dizendo. No boletim de ocorrência o Corpo de Bombeiros o que houve foi que funcionários da prefeitura que estão trabalhando com solda nas ferragens existentes no referido depósito deixaram cair pequenos pedaços de solda quente que causaram um pequeno fogo e o vento que havia causou o levantamento de muita fuligem e um pouco de fumaça o que deu a pensar que o fogo teria sido reacendido. Moradores de rua estavam no terreno e teriam também ateado fogo em papeis espalhados por lá, mas não houve incêndio”, reiterou Farias. O fogo foi contido rapidamente sem maiores problemas.
O coronel esclareceu ainda que muitas fotos do suposto incêndio e que foram divulgadas em alguns jornais impressos são de arquivo (do incêndio passado), o que propiciou ainda mais a confusão sobre a ocorrência de ontem.
Farias falou que é a terceira vez que os Bombeiros são acionados para atender aquele setor. “Na maioria das vezes é para apagar fogueiras de papelão feitas pelos moradores de rua que invadem o terreno”, explicou. No local não há vigilância.
No boletim da quinta-feira, dentre o ocorrido no depósito foram registrados outros incidentes: cinco atendimentos a parturientes, treze incidentes de trânsito, um atendimento para conter vazamento de gás, e socorro a uma vítima de arma de fogo.
No dia 27 de fevereiro, o almoxarifado da Farmácia Popular do Brasil, localizada entre as ruas Joaquim Nabuco com Dom Pedro II foi destruído por um incêndio. O fogo foi controlado quando começavam a se alastrar por construções vizinhas. O incidente não tomou proporções maiores graças as ação rápida do Corpo de Bombeiros já que as chamas ameaçavam chegar até um posto de combustível do perímetro.