Seplan investe em Projeto de Inclusão Digital

A inclusão digital já é uma realidade para a comunidade do bairro Floresta, zona Sul da Capital. Uma iniciativa da Associação Comunitária dos Moradores e Amigos do Bairro Floresta, que visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos moradores. O projeto conta com o financiamento do Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral – Seplan, via gerência de Ciência, Tecnologia e Inovação, através de um convênio.

A parceria

De acordo com o gerente de Convênios da Seplan, Jorge Fernandes Júnior, a Seplan diante da parceria com entidades públicas e sem fins lucrativos, faz periodicamente as fiscalizações para assistir as execuções dos convênios firmados. E o convênio voltado para o projeto de inclusão digital, faz parte desse processo. “Esta é uma ação social em que a Seplan é parceira, através do convênio 420 PGE/2008 para aquisição de bens permanentes, como computadores, mesas e cadeiras. O recurso já foi repassado e a associação já adquiriu os equipamentos para promover e desenvolver o projeto”, explicou o gerente da Seplan, informando ainda que, cabe a associação, prestar conta e monitorar o projeto de inclusão digital.

Segundo o gerente de Ciência e Tecnologia da Seplan, Francisco Maciel, o Governo do Estado tem o interesse em fazer projetos que abrangem o objetivo da inclusão digital. “Levar um projeto como esse para uma comunidade carente é de extrema importância, pois irá trazer melhoria na qualidade de vida. O cidadão estará mais capacitado para o mercado de trabalho e, conseqüentemente, ele terá um aumento significativo na renda da família”, enfatizou Maciel.

O secretário de Estado do Planejamento, João Carlos Ribeiro, apoiou esta ideia, visando atender a comunidade carente. De acordo com ele, o Governo do Estado tem o compromisso social perante a comunidade e nada mais justo que contribuir para fomentar projetos inovadores que irão proporcionar maior qualificação à população, através do acesso à informação, condição necessária para o ingresso no mercado de trabalho.

Sobre o Projeto

De acordo com Dácio Correia de Castro, coordenador do projeto, o mesmo será implantado no Centro de Disporto e Lazer – CEDEL, do bairro Floresta, com 18 mil metros quadrados, onde funciona a associação, e contará com ações voltadas à comunidade carente do bairro. “Encontramos a necessidade de atrair a comunidade para algo que a valorizasse, como também criar uma opção de lazer e para adquirir conhecimento às crianças, jovens e adultos. Não importa a idade. Pensando nisso, a associação se mobilizou e hoje, podemos dizer que esse trabalho já está concretizado”, disse Dácio. A previsão, segundo ele, é que o projeto atenderá aproximadamente quatro mil pessoas, diretas e indiretamente, por ano. O foco principal é a inclusão social através do acesso às tecnologias da informação e comunicação.

Estrutura do laboratório de Informática

O projeto contará com a instalação de dois telecentros com um total de 22 computadores. Um telecentro para o acesso grátis à internet e outro para a oferta de cursos de informática básica: Digitação, Windows, Word, Excel, PowerPoint, Access e internet.

De acordo com a gerente de Informática da Seplan, Raquel Adriana Mazzuchelli, a instalação de todos os equipamentos bem como o apóio técnico será fornecido pela gerência. “É muito importante que todos os equipamentos estejam bem instalados para que a comunidade possa utilizá-los com segurança e com a garantia de que estão recebendo um material de qualidade”, enfatizou a gerente.

A Associação Comunitária dos Moradores e Amigos do Bairro Floresta está na expectativa para o início das atividades do projeto, que estão previstas para o dia 15 de março de 2010. Para o presidente da Associação do Bairro, Raimundo de Almeida Queiroz, esta foi uma grande conquista, graças ao apoio do Governo do Estado, através da Seplan e parceiros. “Com este projeto iremos fortalecer a educação na nossa comunidade. Tendo em vista o desenvolvimento em que o Estado se encontra, as pessoas precisam estar capacitadas para ingressar no mercado de trabalho”, destacou Raimundo, agradecendo também a iniciativa privada local, que irá contribuir com a sustentabilidade do projeto.