Alguns dos moradores da rua Mato Grosso, do bairro Caladinho, zona Sul de Porto Velho, estão transtornados com a falta de saneamento básico na via pública, pois principalmente neste período das chuvas o resultado são inúmeras alagações. Para eles, um dos maiores problemas que agravam a comunidade é o sistema de esgoto da Escola Municipal de Educação Infantil e ensino Fundamental Estrela do Amanhã.
Uma fossa aberta, localizada entre a área do parquinho das crianças do maternal e a quadra de futebol, que deveria escoar os dejetos e urinas do alunado, está entupida e despejando toda a sujeira fora da manilha. Com isso além de empestear o ambiente com o cheiro nauseabundo de fezes, com as chuvas a fossa transborda e o local fica insalubre inclusive para as crianças. Por representar perigo às crianças o parquinho acabou ficando desativado.
De acordo com os moradores a diretora da escola, identificada pela reportagem apenas pelo primeiro nome, Rosemeira, já havia enviado diversos ofícios informando todo o transtorno da localidade para as autoridades do município. “A direção da escola é boa, não temos do que reclamar, o problema é da empresa que executou a construção da escola, isto é inadmissível, fazer uma boa fachada e esquecer dos grandes detalhes de uma obras que se preste”, finalizou Erminda Ferreira, moradora há mais de 10 anos.
Segundo a mãe de um aluno que não quis se identificar, a sua indignação ainda é maior com a situação calamitosa que comunidade vem passando há mais de um ano por que por volta de dois meses atrás o prefeito Roberto Sobrinho foi ao bairro visitar as obras de infra-estrutura urbana que vem sendo realizada há mais de seis meses na localidade e naquela ocasião os moradores pediram ao gestor municipal que solucionasse o problema de esgoto urgente, mas até a última sexta-feira (19) nada havia sido feito.
A reportagem foi até a escola Estrela do Amanhã tentar conversar com a diretora Rosemeire, mas foi informada por duas mulheres da secretaria da escola, que exigiram não serem identificadas, que a diretora não estava e que a informação de que diversos ofícios haviam sido enviados para os órgãos competentes da Prefeitura de Porto Velho são verdadeiras.