Painel Político – (Faltou tinta mas deu para ler: conheça o TAC da publicidade) Alan Alex

Faltou tinta mas deu para ler: conheça o TAC da publicidade

Painel Político – (Faltou tinta mas deu para ler: conheça o TAC da publicidade)  Alan Alex

Foto: Divulgação

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Falta tinta

O Ministério Público precisa recarregar os cartuchos das impressoras. Na semana passada o Rondoniaovivo enviou ofício solicitando uma cópia do Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre a prefeitura e o MP referente a publicidade do município. A cópia que enviaram é quase ilegível. Fizemos um esforço enorme para ler, mas conseguimos. E vamos falar sobre isso agora. Só para constar, o documento é da 2ª Titularidade da 5ª Promotoria de Justiça e foi assinado pelo Promotor João Francisco Afonso (ou Alonso, faltou tinta), Roberto Eduardo Sobrinho (prefeito) e Mário Jonas Freitas Gutierres (procurador da Capital).

As cláusulas

O TAC foi assinado em 4 de setembro de 2007 e contém cinco cláusulas, sendo a primeira que trata do acordo em si. Vale lembrar que é amparado neste documento que a assessoria de comunicação da prefeitura se ampara para assinar as “campanhas” da Agência Norte. Pois bem, a segunda cláusula abrange a “obrigação de fazer” e lá diz no 2.1 que “o compromissário (prefeitura), para escolha da mídia mas apropriada para alcançar o público alvo, exigirá da contratada uma pesquisa, orientada pelos critérios de efetividade e isonomia, que será apresentada antes da deflagração das campanhas”. Traduzindo, antes de colocar um comercial no ar, a prefeitura deve apresentar um relatório onde conste a abrangência do veículo contratado (TV, Rádio, jornal, etc). E isso deve ser feito através de uma pesquisa de audiência.

E mais

A pesquisa de audiência deverá ser feita a cada 60 dias, ou na ocorrência de evento cuja repercussão exija veiculação em menor prazo. O TAC diz ainda que a distribuição de publicicade (veículos a serem usados) será de acordo com critérios técnicos da comunicação publicitária, amparada na pesquisa de mídia, levando em conta “mensagem definida, público alvo e a abrangência, credibilidade e o alcance de público dos veículos de cominicação disponíveis”. Pois bem, aqui quero abrir um parêntese.

Parêntese

A prefeitura anuncia exclusivamente em rádios e TVs e de vez em quando em jornal impresso. O ilustre alcaide esquece que Porto Velho vai até Extrema, passando por Jacy Paraná, Mutum Paraná, Abunã e Nova Califórnia. Nesses distritos só se vê televisão via satélite (TV Rondônia nem pensar) e as rádios fms não chegam por lá. Sabe qual o veículo da Capital com maior audiência na Ponta do Abunã? Rondoniaovivo. 10 entre 10 habitantes da região conhecem o jornal eletrônico. Mas não queremos publicidade da prefeitura, o ponto não é esse. O ponto é: a prefeitura não respeita os critérios que constam no TAC por pura birra do prefeito –que- nunca- termina-o-que-começou.

Voltando

O descumprimento de qualquer ponto do Tac prevê multa diária de R$ 2 mil, que devem ser pagos em um prazo de 15 dias. O pagamento não isenta os responsáveis (prefeito, assessores, etc) de responderem a ações movidas pelo Ministério Público.

Fechando

Amanhã (02) estaremos publicando aqui no Rondoniaovivo uma reportagem completa sobre o descumprimento das cláusulas do TAC, além de outras bizarrices envolvendo a publicidade municipal.

Contatos

Para mandar sugestões, criticar, reclamar basta entrar em contato pelo e-mail alan.alex@gmail.com ou pelo telefone 9907-0701.

Protesto

Índios, acompanhados de funcionários da Fundação Nacional do índio – FUNAI, realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira contra o fechamento do escritório da fundação em Porto Velho. O fechamento foi determinado pelo Presidente da República e concordo com ele, aliás, vou mais longe, aquilo deveria ter sido fechado há mais tempo. O prédio era insalubre, o alojamento onde ficavam os índios era inadequado. Na verdade, o local como um todo era deprimente. Confesso que não me aprofundo muito na causa índigena e não vou entrar em detalhes sobre o caso. Mas o local era um nojo e fizeram muito bem em fechar.

Causa índigena

Os índios sofrem desde que o primeiro homem branco pisou nestas terras. Sofreram todo o tipo de massacre, desde o físico ao cultural e o que se via na chamada Casa do índio de Porto Velho era uma vergonha. Estive no local há alguns anos e o que vi me chocou. Os alojamentos eram sujos, degradantes. Mas na verdade a Funai não fechou nada. apenas houve um remanejamento e a criação de regionais, em Guajará-Mirim, Ji-Paraná e Cacoal, além da regional do Madeira, que fica em Humaitá (AM). Os servidores da Funai serão lotados nessas regionais e é daí que vem o motivo da manifestação. Eles não querem sair de Porto Velho. E só para lembrar, manifestação contra o governo da companheirada não funciona. Eles sabem ignorar esse tipo de coisa que passaram a vida inteira organizando.

Twittando

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Do leitor

O leitor do Painel Político desabafa: “esta questão da dengue é fácil de resolver. Nossos defensores da lei do Ministério Público poderiam facilmente sair um pouco de seus confortáveis gabinetes com ar condicionado e visitar todos os hospitais, clínicas e conversar com a população. Afinal, eles não estão lá para nos defender? Se isso for muito desconfortável e deselegante para um magistrado que mandem alguns dos comissionados ou funcionários mesmo que ganham fortunas e ficam o dia sem nada para fazer. Assim ganharíamos todos. E ainda dariam sentido para suas profissões e realmente defenderiam a população. Millôr Fernandes já disse uma vez: quando o governo não quer fazer alguma coisa, cria uma comissão ou chama para uma reunião para resolver o problema. Pode crer que nada acontecerá e continuaremos a sofrer com a dengue e outras doenças oportunistas. Te pergunto: já viste alguma máquina de fumacê na cidade? E as multas aos proprietários de casas e terrenos que só tem lixo e são verdadeiros criadouros de mosquito? É indignante...  Mas um dia o mandato termina....”.  Tá dado o recado.

Em todo Estado

O Jornal Folha de Rondônia é quem tem a maior circulação e chega em praticamente todos os municípios. O periódico é parceiro do programa Painel Político e da coluna. O jornal também está on-line, www.folhaderondonia.com.br

Sua saúde

Uma pesquisa publicada no periódico internacional Saúde Ambiental (do inglês, Environmental Health) mostrou que os fumantes também estão suscetíveis aos riscos impostos aos fumantes passivos por meio da inalação da fumaça que fica no ambiente. A afirmação contraria a suposição corrente de que os riscos do fumante em relação à fumaça de seu próprio cigarro que permanece no ambiente seriam insignificantes se comparados com o próprio ato de fumar. A pesquisadora Maria Teresa Piccardo, juntamente com um time de cientistas do Instituto Nacional do Câncer, em Gênova, na Itália, estudou 15 trabalhadores de bancas de revista fumantes para averiguar sua exposição à fumaça do cigarro no ambiente. A opção por esta classe profissional foi feita porque, em geral, eles trabalham sozinhos em pequenas bancas, logo, a fumaça presente no ar que eles respiram estaria estritamente correlacionada ao número de cigarros que cada um deles fuma ao longo do dia. O grupo concluiu que a fumaça do tabaco no ambiente pode ter um impacto importante na saúde desses fumantes. Para uma pessoa que fuma 14 cigarros por dia, a exposição à fumaça produzida é o equivalente a fumar 2,6 cigarros a mais. De acordo com o grupo de pesquisadores isso indica que não só a fumaça inalada com o ato de fumar, mas também aquela que fica no ambiente deve ser considerada sempre que forem feitos estudos sobre a saúde de pessoas que fumam.

Seu bolso

Brasileiro gosta de celular, mas paga muito caro por ele: nossa tarifa é a segunda mais extorsiva do planeta, diz a consultoria Bernstein Research. Segundo pesquisa feita pela empresa, as ligações e outros serviços de celulares feitos pelos assinantes brasileiros custam US$ 0,24 por minuto, contra US$ 0,01 na Indonésia e US$ 0,03 na China. O Brasil só fica atrás da África do Sul nesse quesito, já que a ligação de celular na sede da Copa deste ano custa US$ 0,26 por minuto. Na Nigéria, usar o telefone móvel também é caro: US$ 0,23 o minuto. Outros países têm uma média de US$ 0,05 por minuto. Exemplos: México, Estados Unidos, Rússia e Egito. Já na União Europeia, a Espanha tem o minuto mais abusivo, com US$ 0,21. Já o Reino Unido tem a tarifa mais baixa do Velho Continente: US$ 0,14 por minuto de ligação. Os altos preços seriam resultado da taxa de interconexão, ou VUM (Valor de Uso Móvel). Trata-se, segundo IDGNow, de uma taxa que as operadoras pagam umas às outras para usar as respectivas redes. As informações são de O Globo.

Direito ao esquecimento

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