Aproveitando que a quarta-feira seria o dia de preparar tudo para a chegada, transporte e cobertura da delegação rondoniense ao evento, aproveitamos para percorrer as principais avenidas e órgão públicos que estarão envolvidos na organização do encontro.
Foto: Divulgação
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Os motoristas peruanos praticamente dirigem com a mão na buzina o tempo todo, e basta o carro parar para que todos os motoristas acionem a buzina ao mesmo tempo. Vimos pouquíssimas motos, nenhuma bicicleta e não existe moto-táxi na capital, apenas nas cidades menores. Existe sim uma grande quantidade de táxis, segundo nos informamos são 15.000 para uma população de cerca de 8,5 milhões de pessoas numa área do tamanho de metade da cidade de São Paulo. No Peru qualquer pessoa com habilitação para dirigir pode pintar uma faixa vermelha na lateral do carro e sair dirigindo seu taxi, pois não existe controle e nem fiscalização da quantidade definida de bandeiras autorizadas.
As corridas são combinadas na hora entre passageiro e motorista, não existem pontos de taxi, rádio-taxi e nem taxímetro, e as corridas são muito baratas. Mesmo assim não vimos nenhum acidente! Para se ter uma idéia, a corrida padrão é de 5 sólis, a moeda local, o que equivale a R$ 3,20 aproximadamente. Para percorrer os cerca de 10 quilômetros entre o hotel que estamos hospedados e o centro da cidade paga-se 10 sólis (R$ 6,30), que pode ser rateado entre as 3 pessoas que ocupem o veículo.A cidade tem um grande contraste entre a parte “velha” - mais central, com monumentos e ruas estreitas engarrafadas, de paralelepípedos e com forte presença européia da época da colonização espanhola – e a parte “nova”, com prédios suntuosos, mansões, ruas arborizadas e praças muito bem cuidadas com canários e papagaios voando livres, sem que ninguém os perturbe. Não se vê sujeira no chão e a cidade está em obras em praticamente todos os bairros, lembrando Porto Velho.
A diferença é que em Lima os buracos abertos no centro das ruas e avenidas são para passar os canos de gás encanado, uma vez que 90% da cidade é coberta por água tratada e esgoto. Lima recebe muitos turistas, principalmente japoneses e europeus, e é comum ouvir pessoas conversando em diferentes idiomas ao seu lado, mas não encontramos turistas brasileiros por onde passamos.
O clima é agradável, a temperatura nesta época do ano fica entre 15 e 25 graus, e dorme-se sem ar condicionado. O turismo e comércio são fortes, o dólar americano é moeda oficial e existem grandes cassinos e shoppings centers, além de hotéis estrelados e restaurantes para todos os bolsos e paladares, especialmente frutos do mar.Mas o principal destaque de Lima fica por conta da cordialidade e da educação dos peruanos. É surpreendente a maneira como eles tratam os turistas, com sorrisos e muita gentileza, independente da classe social. São muito atenciosos e humildes, e estão sempre prontos a ajudar quem precise, mesmo que seja um desconhecido que queira apenas uma informação sobre como ir a um determinado lugar e nem fala corretamente espanhol. Vale à pena conhecer Lima!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!