Marido de assessora do vereador Jurandir Bengala intimida servidor da Câmara na presença de colegas
Foto: Divulgação
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O fato aconteceu por volta das 8h30 desta sexta-feira, num dos corredores da Câmara Municipal de Porto Velho. A vítima, Alfredo Luiz Neto (que é segurança e pertence ao quadro efetivo da Casa), afirmou que caminhava tranquilamente pelas dependências do prédio, quando, de repente, foi abordado por um homem, que se identificou como sendo policial civil e marido da diretora da Divisão de Segurança, que teria sido indicada para o cargo pelo vereador Jurandir Bengala (PT).
Sem motivo aparente, Alfredo contou que o tal policial passou a intimidá-lo e desacatá-lo na presença de colegas de trabalho, chegando, inclusive, a dizer “que não tinha medo de ninguém”. Temendo que acontecesse o pior, o presidente da ASCRON (Associação dos Cormos de Rondônia), Pedro Soares, interveio, pedindo para que o cidadão se acalmasse. Em vão. Acabou sobrando, também, para Soares.
Quarta-feira, às 14h22, Alfredo disse que ligou de um consultório dentário para a diretora, dizendo da impossibilidade de chegar a tempo de “cobrir” à sessão plenária que seria realizada no bairro Ronaldo Aragão, mas que faria todo o possível para comparecer ao local. Mesmo chegando atrasado, o segurança garante que foi cumprir o seu trabalho. No dia seguinte, ao apresentar um atestado médico à diretora, a mesma o teria ridicularizado dizendo: “Você é um artista”. Alfredo, claro, não gostou.
Desacatar funcionário público, no exercício da função ou em razão dela, é crime, cuja pena varia de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa, conforme estabelece o artigo 331 do Código Penal.
Revoltados, servidores da Câmara Municipal estariam preparando um manifesto de repúdio para ser entregue ao presidente da Casa, vereador José Hermínio Coelho, pedindo providências.
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