SUJEIRA E DENGUE - Comunidade de bairro da capital afirma que situação é crítica e alarmante

Invasões de ratos, baratas e cobras que estão adentrando as residências a partir da 18h00. Segundo os moradores, as invasões constantes de insetos e animais peçonhetos são oriundas de um grande matagal que nasceu às margens.

Moradores da rua Piracicaba, bairro Castanheira, zona Sul de Porto Velho, alertam a secretaria municipal que cuida da gestão do saneamento básico no município – SEMUSB - que devido a um intenso matagal, além de gerar uma onda de assaltos naquela localidade está ocorrendo uma proliferação gradual e alarmante de casos de dengue, causados pela sujeira e situação de total insalubridade para moradores da região.

O morador e líder daquela comunidade, Carlos Alberto, recebeu a reportagem do Rondoniaovivo no final da tarde de ontem (01) e disse que metade dos moradores de sua rua, já contraiu o vírus da dengue, através do mosquito transmissor Aedes Aegypti que prolifera devido ao acúmulo de entulhos e lixo. O líder ressaltou que a segurança na área já está sendo afetada, pois os ladrões estão ditando as regras, como “escolhendo a casa que o grupo irá roubar”, disse ele.

INVASÃO, ILUMINAÇÃO E SEGURANÇA

Outro fator bizarro que está acontecendo no bairro são as invasões de ratos, baratas e cobras que estão adentrando as residências a partir da 18h00. Segundo os moradores, as invasões constantes de insetos e animais peçonhetos são oriundas de um grande matagal que nasceu às margens de um canal hidrográfico secundário que divide o bairro.

De acordo com Carlos Alberto, a iluminação está precária há anos e a única solução para sanar o problema foi montar uma equipe para administrar moradores da rua Piracicaba e as demais que ficam próximas dela, pois, o líder comunitário contratou duas pessoas especializadas em sistema elétrico de alta voltagem para poder trocar as lâmpadas queimadas que anos não foram trocadas.

Com relação a segurança da comunidade, os moradores gravaram os telefones dos demais vizinhos para avisarem sobre qualquer tentativa de assalto a residência.

“Nós estamos vivendo apreensivos. Sem segurança a nossa única tática é nos unirmos para podermos nos defender”, disse Carlos Alberto.

Nas imediações existe uma creche municipal e crianças atravessam diariamente por uma ponte de madeira que fica no canal, onde divide o bairro e facilita o acesso no percurso dos moradores. Para a comunidade o grande problema é que algumas crianças estão caindo na água pútrida do canal, pois as madeiras não sustentam muito peso.

Diante das circunstâncias críticas que passa o bairro em muitos trechos, o estado calamitoso de insegurança e a infestação de insetos e outros bichos, os moradores exigem que a gestão municipal tome providências urgentes e que faça valer a sua propaganda institucional de solucionar os problemas.

“Queremos que algum secretário seja designado a realizar as exigências da comunidade. Caso não aconteça qualquer tipo de posição real paras moradores por parte da Prefeitura no nosso bairro, tenham certeza que todos irão fazer um protesto de grande proporção”, disse o líder comunitário.

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