O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social (Seas), está mobilizando instituições governamentais e municípios para a implantação da política de enfrentamento de violência contra a mulher.
Esse é primeiro passo para a consolidação do plano estadual de combate a violência contra as mulheres que consiste numa ação conjunta entre a Seas, com as pastas da Justiça, Segurança e Saúde.
Com ações preventivas nas áreas de educação, cultura e trabalho as secretarias responsáveis por essas políticas públicas é possível buscar meios de solucionar o problema. Caso a mulher esteja nessa situação por falta de emprego, lhes serão dadas às condições de inserção no mercado, por exemplo.
Além de atender as vítimas, as autoridades vão endurecer o tratamento aos agressores, tendo em vista que vem aumentando vertiginosamente os casos de violência contra as mulheres em Rondônia.
Segundo a secretária da Seas, Tânia Pires, há também a preocupação de estabelecer uma nova mentalidade cultural, tendo em vista que muitos homens ainda não se sensibilizaram diante da gravidade de maltratar suas companheiras, por isso será priorizado o combate à impunidade de quem pratica os maus tratos.
A convite do Governo do Estado, a sub secretária da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República , Aparecida Gonçalves, participou de reunião organizada pela Seas para estabelecer parcerias com o governo federal, tendo em vista que para se alcançar esses objetivos é necessário um pacto entre, município, estado e união.
“Em síntese, a postura adotada pelo Governo do Estado visa a prevenção, proteção e garantias dos direitos das mulheres que estão em risco e o combate à impunidade dos agressores”, declarou Tânia Pires, que se reuniu também com o secretário estadual de Saúde Milton Moreira e com o ajunto da Seduc, Pascoal de Aguiar.
Elsie Shockness, técnica da Seas que está acompanhando essa ação, informou que os municípios onde começará esse trabalho são: Porto Velho, Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná, Guajará–Mirim, Rolim de Moura e Vilhena. “Essas cidades foram definidas devido a localização geográfica e pelo fato de estarem avançando nessa questão, inclusive com a existência de delegacias especializas para mulheres”, concluiu.