Fim de ano promete nova ação da PF em RO. Cassol pensa em renúncia
Foto: Divulgação
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A casa está rachando, e vai cair
Tiziu Jidalias está preocupado. Rumores de que uma operação da Polícia Federal de grande porte volte a acontecer em Rondônia neste fim de ano e início do próximo estão ficando mais fortes. E o alvo seria o mais novo empreendimento do parlamentar em sociedade com o empresário José Caleide Marinho de Araújo, também conhecido como “Sidney da Signo”. Eles inauguraram no último dia 30, uma casa de material de construção na Avenida Jorge Teixeira. Aliado a isso tem a movimentação do parlamentar que insistiu com a CPI das Usinas. A operação deve ainda respingar no Executivo. Dessa vez, apenas o judiciário escapa.
Outra
O empreendimento milionário chama a atenção por um fato curioso. José Caleide Marinho de Araújo, que além de ser acusado de utilizar documentos falsos durante 25 anos para fugir de uma acusação de homicídio ocorrido no interior do Amazonas, também é acusado pela justiça de lavagem de dinheiro. Ele seria o principal responsável pela legalização dos recursos que eram desviados da Assembléia Legislativa de Rondônia na legislatura anterior. Acredita-se que os recursos usados no atual empreendimento sejam fruto do esquema criminoso. Em breve, mais detalhes sobre o caso.
Relembrando
No dia 16 de março deste ano, José Caleide Marinho de Araújo ingressou na 2ª Vara de Execuções Fiscais e Registros Públicos para tentar voltar a usar seu nome de batismo, já que todo seu patrimônio está em nome de uma pessoa que não existe, Sidney Gonçalves. Na ação ele confessa que, deliberadamente, alterou o seu nome, constituindo novos documentos, como RG e CPF, alterando de José Caleide Marinho de Araújo para Sidney Gonçalves Nogueira. “No caso, ao que parece, está plenamente demonstrado nos autos, o autor ( Sidney Gonçalves/José Caleide Marinho) alterou o seu nome para escapar do alcance da justiça criminal, já que estava sendo processado criminalmente pela prática do crime de homicídio, na comarca de Codajás/AM”, disse o juiz Amauri Lemes na sentença que julgou improcedente a tentativa do empresário de passar a usar o nome verdadeiro. Sidney continuará sendo Sindey, e não José Caleide, enquanto a justiça não julgar a ação de cancelamento de registro movida pelo Ministério Público.
Articulações
Aliados estão o PT, PMDB e PDT, estão com uma vontade ferrenha de derrubar Ivo Cassol e seu grupo. Com o governador fora do caminho, a reeleição de Raupp e Fátima Cleide ao senado estaria virtualmente garantida e Acir poderia inclusive disputar o governo. Sem adversários de peso e com o dinheiro que ele tem em caixa, seu sonho poderia se concretizar.
Daí
A que isso se torne realidade, um longo caminho ainda falta percorrer. A começar pela falta de certeza se Acir vai conseguir se manter no Senado. Sua extensa “ficha limpa” com mais de 200 processos é um prato cheio para a imprensa nacional, sem contar que a imagem do Senado já não anda lá essas coisas perante a opinião pública e nada melhor que uma cassação para desviar o foco.
Saco
E a pancadaria já começou. Todos os veículos de comunicação que noticiaram a posse de Acir acrescetaram seu “patrimônio” de 200 processos. O Globo chegou a ironizar a frase dita pelo empresário paranaense de que “é normal ter 200 processos”. Revista Veja, Folha de São Paulo, portais como Terra, IG e Uol, foram no embalo. A matéria “Substituto de Expedito responde a mais de 200 processos na Justiça”, publicada na Folha On Line estava entre as mais lidas desta tarde.
Triscando
Quem também anda em uma situação complicada é o deputado estadual Miguel Sena. Como presidente em exercício da Assembléia, já determinou nova licitação para a publicidade da Casa. Há tempos que o parlamentar queria cancelar o contrato com a produtora Pna Vídeo. Mas a Justiça Eleitoral quer cassar o mandato de Sena por infidelidade partidária. Ele trocou o PV pelo ninho do PSDB.
Rumores
Crescem os rumores de que Ivo Cassol já estaria com uma carta de renúncia pronta. A idéia seria fazer isso antes do julgamento de sua cassação pelo TSE, que deve ocorrer ainda este mês.
Criminalidade
Após um curto período de calmaria, umava onda de violência assola Porto Velho. são crimes chocantes, mortes violentas que deixam a sociedade perplexa. Ontem a noite, por exemplo, um micro-empresário foi assassinado com três tiros na porta de casa quando saía para comprar um remédio. O assassino (ou assassinos) não levaram nada.
Dividindo a culpa
Prefeitura e Estado são responsáveis por essa onda. O município que não ilumina a periferia, não dá manutenção nas ruas e permite terrenos baldios e o Estado que não equipa a polícia como deveria. O 5º Batalhão da Polícia Militar, por exemplo, que é responsável pelo policiamento de toda a zona Lestee distritos, conta com quatro viaturas apenas e um efetivo de 620 homens, sendo que 20 deles estão á disposição da União, prestando serviços no presídio federal. Amanhã o Major Almeida, comandante do 5º BPM é o entrevistado do programa. Não perca.
Terceirização
Para resolver o problema da falta de viaturas, o governo estuda a terceirização dos veículos, que seria o aluguel. A idéia é relativamente boa, já que a manutenção dos carros será mais rápida, sem burocracia. Para o governo comprar um parafuso de uma roda, tem abrir licitação. Dessa forma, a manutenção ficaria por conta da empresa que vencer o certame.
Genéricos ameaçados
Uma decisão técnica do governo pode afetar o bolso do consumidor que precisa comprar remédios. A partir de agora, apenas o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) poderá analisar os pedidos de patentes de medicamentos da grande indústria farmacêutica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também decidia, mas agora sua atuação se restringe à análise da segurança e eficácia dos medicamentos. A mudança significa que serão liberados menos remédios para laboratórios que fabricam genéricos, mais baratos. Desde 2001, todos os pedidos de patente deferidos pelo INPI passavam pelo crivo da Anvisa. Desde que essa prática foi adotada, de 1.346 autorizações de patentes concedidas pelo INPI, 106 foram barradas pela Anvisa por causa de irregularidades. E das 988 patentes confirmadas, em quase metade foram feitas restrições dos direitos que haviam sido concedidos pelo INPI. “Somente com análise rigorosa conseguimos evitar pedidos improcedentes das indústrias. Não queremos barrar direitos legítimos, só impedir abusos”, diz o coordenador de Propriedade Intelectual da Anvisa, Luis Carlos Wanderlei Lima. Ele argumenta que quanto menos patentes indevidas forem concedidas melhor para o mercado. “É só fazer as contas: um produto genérico custa em média 35% a menos do que um de marca.”
Vem aí
Marco Luque, apresentador do programa Custe o Que Custar da Rede Bandeirantes vai estar em Porto Velho dia 12 deste mês apresentando seu show de comédia stand-up. O evento vai acontecer no Bingool a partir das 20 horas. Informações pelo telefone 9974-2814. Quem quiser apostar na sorte, pode aguardar que vai rolar sorteio de ingressos aqui no Rondoniaovivo.com.
Mudança
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