As velhas raposas estão querendo voltar à vida pública, enquanto outras lutam para permanecer – Por Valdemir Caldas

As velhas raposas estão querendo voltar à vida pública, enquanto outras lutam para permanecer – Por Valdemir Caldas

As velhas raposas estão querendo voltar à vida pública, enquanto outras lutam para permanecer – Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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As velhas e felpudas raposas da política rondoniense estão-se articulando para tentarem voltar à crista da onda, acreditando que ainda têm peso na balança eleitoral.
 
Recentemente, o ex-prefeito de Porto Velho, Carlinhos Camurça, reuniu seus seguidores para anunciar que pretende disputar uma das vinte quatro cadeiras da Assembléia Legislativa de Rondônia. E aproveitou a oportunidade para alfinetar seu sucessor, Roberto Sobrinho (PT). Bem feito!
 
O ex-governador e atual prefeito de Ji-Paraná, José Bianco (DEM), o carrasco que decapitou mais de dez mil servidores estaduais, a mando de FHC, planeja voltar ao Senado.
 
Percebendo que não terá a mais remota possibilidade de reeleger-se, a senadora Fátima Cleide (PT) alimenta a vã logomaquia de sentar-se na principal cadeira do palácio Getúlio Vargas, ocupada, hoje, pelo governador Ivo Cassol. Coitada!
 
Outro que também sonha em governar o estado de Rondônia é o deputado federal Eduardo Valverde (PT), autor da PEC que propõe a extinção do Regime Jurídico Único, cuja proposta encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados. Mas Valverde, à semelhança de Cleide, sabe que não logrará êxito na sua empreitada. Pelo contrário, colherá o azedume de sua semeadura maldita.
 
O momento exige reflexão e seriedade. O voto precisa ter raízes no coração de cada eleitor, precisa corresponder a algo escondido no íntimo indomável da própria personalidade do cidadão, porque se propõe a orientar a totalidade da vida estadual, tendo como pressuposto básico o bem-estar coletivo.
 
Esse negócio de dizer que vai votar nesse ou naquele candidato simplesmente porque ele é humilde, bonzinho, empregou um parente seu, ou, então, distribuiu prebendas quando esteve no poder, é coisa fora de moda nos tempos atuais. O voto não pode ser mercadejado por cargos públicos ou gratificações, distribuídos por políticos aventureiros e vendilhões da consciência social.
 
Essa gente já mostrou que está nem um pouco preocupada com os problemas que afligem à população. No fundo, o que deseja esse pessoal é manter os velhos hábitos e costumes, esquecendo-se de que a prática política não é apenas o gozo das prerrogativas do poder, mas a vigilância sobre a coisa pública, sobre ela influindo pela palavra e pela ação.
 
Muito cuidado, eleitor, estão tentando engrupir sua consciência. Essas candidaturas são passadistas, porque não nasceram de consulta ou de reivindicação popular. São frutos de acordos eleitoreiros ou conchavos de gabinetes, que grupos dominantes querem meter goela abaixo no povo.
 
Vamos dizer um não para essa turma. A política rondoniense precisa de uma nova indumentária, para fiscalizar, honestamente, o gerenciamento da coisa pública. O povo precisa ter coragem para proclamar, em alto e bom tom, que não mais agüenta políticos demagogos e furta-cores. Vamos exorcizar, definitivamente, as velhas e felpudas raposas dos quadros políticos rondonienses.
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