O presidente da CPI, deputado Tiziu Jidalias (PP), estranhou que o Consórcio de Jirau precise de um prazo maior do que 15 dias para encaminhar cópias de documentos, tais como as licenças ambientais, extensão das áreas degradadas e valores e destinações das compensações...
A segunda reunião da CPI que investiga possíveis irregularidades na construção da Hidrelétrica de Jirau e de Santo Antônio rejeitou a solicitação de novo prazo para que o consórcio de Jirau encaminhe os documentos solicitados pela comissão.
O presidente da CPI, deputado Tiziu Jidalias (PP), estranhou que o Consórcio de Jirau precise de um prazo maior do que 15 dias para encaminhar cópias de documentos, tais como as licenças ambientais, extensão das áreas degradadas e valores e destinações das compensações. “Não solicitamos a elaboração de nenhum projeto, mas tão somente cópias de documentos que obrigatoriamente devem existir”, disse Tiziu, no que foi acompanhado pelos demais membros da CPI.
Tiziu Jidalias revelou que solicitou a Secretaria de Meio Ambiente informações sobre a área alagada e impacto ambiental da hidrelétrica de Jirau e a resposta foi que tais documentos não existem na Secretaria. Ao que parece – diz Tiziu – o Consórcio de Jirau ignora totalmente o Estado de Rondônia. “E isso não é novidade já que a Assembléia Legislativa aprovou a Lei 1776 determinando o local de construção de Jirau e a obra está sendo erguida em outra área, sem a devida autorização.”
O deputado revelou que está recebendo ligações diárias dos principais veículos de comunicação do Brasil em busca de informações sobre o trabalho da CPI. Temos uma responsabilidade grande com a sociedade em buscar a verdade dos fatos, finalizou.