Briga entre prefeitura e governo já perdeu a graça
Foto: Divulgação
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Já chega
A briguinha entre prefeitura e governo do Estado sobre quem tem razão em relação a péssima qualidade dos serviços de saúde já encheu. A prefeitura torra milhares de reais em propagandas enormes em rádios e tvs para dizer que em Porto Velho tudo está uma maravilha, que todos tem serviços odontológicos gratuitos, que os postos de saúde são lindos. Se isso fosse verdade, não precisa de tanta propaganda. Já o governo culpa o município pela superlotação do João Paulo II e HB.
A verdade
É que o serviço de saúde tanto do Estado quanto do município estão longe, mas muito longe mesmo de ser minimamente ideal. E quem nega isso ou está mentindo ou nunca esteve em um hospital ou posto de saúde. O João Paulo é superlotado porque é pequeno, não atende a demanda crescente e vai continuar assimpor muito tempo, já que ninguém presta atenção em um pequeno detalhe: planejamento. Em Rondônia pensa-se no agora e não no amanhã. Com o Estado recebendo cada vez mais migrantes, a tendência é superlotar não só hospitais, como escolas, presídios e até o cemitério.
No lixo
E o que mais irrita é ver uma verdadeira fortuna sendo jogada no lixo em propagandas de péssimo gosto, tentando, cada um, mostrar que faz mais que o outro. E a população sendo bombardeada com esse papo-furado e sofrendo em ambulâncias vindas do interior ou de distritos, chacoalhando e torcendo para que tenha vaga em UTI ou mesmo uma brechinha nos corredores. Se o Estado e município trabalhassem em parceria, nos postos de saúde poderiam ser abertos leitos de internação para receber os recém-operados ou em tratamento oriundos do pronto socorro. Isso é pensar e planejar. E o dinheiro gasto em publicidade poderia servir para compra de equipamentos. Se o serviço é bom, não precisa de propaganda. A própria população reconheceria e faria comercial boca-a-boca, que é o melhor de todos.
Rebatendo
Não costumo rebater comentários, mas quero esclarecer uma coisa ao sr. Ariano Silva, que postou um comentário mal-criado na minha coluna anterior. Não sou funcionário do senhor Alexandre Brito e nunca fui. O programa Painel Político, exibido na emissora dele é independente, é pago. Divulguei e divulgo suas ações porque concordo com ele no que diz respeito a ideologias políticas. Quanto ao fato de existirem políticos assistencialistas, eles existem porque os estados e municípios não agem onde deveriam. Agora o senhor deve se sentir um privilegiado por nunca ter precisado de uma assistência, seja ela de políticos ou do Estado. Quanto ao serviço prestado por Alexandre Brito, vou continuar elogiando e divulgando. E não só dele, mas de qualquer um que esteja fazendo algo pela população carente, coisa que o senhor deveria procurar fazer.
Cidade digital
Ji-Paraná vai ter internet banda larga gratuita para toda a população em breve. Mauro Nazif, deputado federal, conseguiu liberar para o município o programa Cidade Digital, do Governo Federal. Ele havia conseguido para Porto Velho também, mas o prefeito Roberto Sobrinho recusou. Sobrinho não quer a inclusão digital para evitar que a população tenha acesso a informações sobre sua administração. Prefere que os portovelhenses assistam aquelas fatigantes propagandas televisivas.
Saúde pública
O vício em substâncias entorpecentes vem se tornando um problema de saúde pública. Mas não apenas o consumo de substâncias probidas, o álcool e o tabaco se tornaram uma praga que precisa ser combatida. O álcool é a principal porta de entrada para drogas mais pesadas.a prova disso, é que a grande maioria de dependentes têm recaída após tomar uma “cervejinha”. A situação vem fugindo ao controle das autoridades, que como sempre só tomam providências quando a situação se torna insustentável.
Drogas
Nas redondezas da rodoviária de Porto Velho funciona uma verdadeira “cracolândia” e as autoridades têm conhecimento disso, mas nada vem sendo feito. A movimentação de consumidores e “boqueiros” é constante no local e é preciso que se tome providências urgentes.
Tratamento
O tratamento para dependentes químicos é doloroso, tanto para o viciado quanto para a família. O pior é que a legislação atual não permite internação forçada, ou seja, o drogado é que precisa se conscientizar e buscar tratamento e isso quase nunca ocorre. Quem tem no seio da família algum membro com problemas, sabe bem do que estou falando.
Portanto
Você que é pai/mãe/responsável por adolescentes, não permita que ele comece a beber, tampouco o incentive. Lembre-se que depois será tarde demais e ninguém poderá fazer nada para ajudar a você ou sua família. O melhor remédio nesse caso é a prevenção.
Então
Em Porto Velho vem crescendo absurdamente o número de adolescentes que consomem álcool. Isso se reflete diretamente no aumento de acidentes de trânsito envolvendo motoristas precoces e ocorrências de violência registradas na Central de Polícia e na Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente. Por incrível que pareça, um estudo revelou que no Brasil começa-se a consumir álcool a partir dos 12 anos de idade. Quanto ao padrão de consumo, a literatura revela que quando adolescentes bebem, tendem a fazê-lo de forma pesada, apresentando episódios de abuso agudo (binge drinking), ou seja, beber cinco ou mais doses em uma ocasião. Tal comportamento aumenta o risco de uma série de problemas sociais e de saúde, incluindo: doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, infarto do miocárdio, acidentes de trânsito, problemas de comportamento, violência e ferimentos não intencionais.
Finalizando
É um problema seríssimo que precisa ser combatido com uma visão sem preconceitos. É muito comum ouvir falar que fulano ou cicrano virou “careta”. Bebidas alcóolicas são para pessoas adultas e não para crianças e adolescentes. É preciso que se faça uma fiscalização efetiva em bares, postos de gasolina e outros estabelecimentos que vendem esses produtos para coibir, de forma eficaz, o consumo dessas substâncias. É também vital que a família perceba as mudanças no comportamento dos joves para poder tratar, enquanto é tempo. Do contrário teremos pais e mães chorando a morte trágica de seus filhos.
Hepatite B
O medicamento Tenofovir, usado para aids, será liberado para o tratamento de hepatite B. A liberação deve ser publicada amanhã no Diário Oficial da União e é resultado de mais uma quebra de braço entre governo e indústria farmacêutica. Como a fabricante do remédio, a Gilead, demorou em pedir a autorização para a Agência de Vigilância Sanitária, o Ministério da Saúde, em uma ação inédita, fez ele mesmo o pedido. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a hipótese mais provável para a demora da solicitação por parte da Gilead é que havia um acordo entre a empresa e suas concorrentes. Nesse acordo, a empresa norte-americana não entraria no segmento brasileiro de tratamento de hepatite. O governo poderia ter adotado outro medicamento, mas tinha um senão importante, o preço. Por isso, decidiu ir à luta.
Mudança
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