Investigadores da Polícia Civil em Ji-Paraná, liderados pelos delegados Luiz Carlos Hora, Renata Stela, e pelo delegado regional Alexandre Árabe, contando com a colaboração das polícias Militar e Rodoviária de todo o Estado, identificaram ontem os dois principais suspeitos de terem assassinado o assessor executivo da Prefeitura de Ji-Paraná, José Carlos Vilela Lamota, conhecido como “Zé Carlos”. A informação foi prestada pelo delegado Alexandre Árabe. O motivo do bárbaro crime seria de latrocínio, matar para roubar.
O crime
Zé Carlos, como era mais conhecido teve o corpo encontrado na manhã de segunda-feira na estrada da Gleba Pirineus, próximo da linha Santa Rita com mais de 20 perfurações pelo corpo, e marcas de perversidades, como perfurações no olho, corte na língua e vestígios de produto químico lançado sobre o corpo para dificultar a identificação da vítima e apagar vestígios que pudessem levar aos autores do crime.
O carro em que a vítima estava, um Fita Strada, de cor prata, placas NBL-6797 ainda não foi localizado pelas autoridades. A morte de Zé Carlos chocou a população pelo grau de requintes de crueldades praticada pelos assassinos. A vítima estava desaparecida desde às 22h30min de domingo.
Menores de 14 e 17 anos
Na manhã de ontem, investigadores lotados na 1ª e 2ª delegacias de Polícia Civil, após a checagem de várias informações, chegaram até os dois menores sendo eles de 14 e 17 anos. Os dois confessaram a autoria do crime. Segundo o delegado Alexandre Árabe o motivo do crime teria sido latrocínio, ou seja, matar para roubar o veículo da vítima. O delegado informou ainda que os menores pretendiam roubar também o veículo modelo Corola pertencente à família de “Zé Carlos”. A polícia também afirmou que o assessor da Prefeitura foi morto no mesmo local em que o corpo foi encontrado na manhã de segunda-feira.
Coletiva
Para esta sexta-feira a partir das 9 horas, Alexandre Árabe anunciou uma entrevista coletiva com o objetivo de prestar mais esclarecimento sobre o caso. Sobre o veículo, o delegado pediu a colaboração da população. “Ainda acredito que esse carro ainda esteja na região de Ji-Paraná”, afirmou o delegado.