GREVE - Portovelheses são surpreendidos com faixas e cartazes nas portas dos bancos - fotos

A greve é de âmbito nacional, pois dos 110 sindicatos de todo o país, 94 aderiram a paralisação por tempo indeterminado em todo Estado de Rondônia.

Da Redação

24 de Setembro de 2009 às 09:30

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GREVE - Portovelheses são surpreendidos com faixas e cartazes nas portas dos bancos - fotos

Foto: Divulgação

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Moradores da capital foram surpreendidos por faixas e cartazes intitulados: "Bancários em Greve - Campanha Salarial", que foram postas nas fachadas dos principais bancos de Porto Velho, na manhã desta quinta-feira (24). De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Rondônia, Cleiton do Santos, disse que a greve é de âmbito nacional, pois dos 110 sindicatos de todo o país, 94 aderiram a paralisação por tempo indeterminado e o Estado de Rondônia também aderiu a greve.

O presidente do sindicato ainda ressaltou que a greve não atinge o auto-atendimento dos bancos. Muitos clientes ficaram sem saber o que fazer. Segundo Cleiton, as reivindicações são de reajuste salarial, auxílio-moradia, cesta alimentação e outros. Entretanto os bancos propuseram a reposição de inflação 4,5% de reajuste, uma PRL (Participação nos Lucros e Resultados) inferior ao do ano passado e nenhuma valorização nos pisos salariais e nem proteção aos empregos.

Segundo Cleiton, nos últimos anos, mais 2.240 postos de trabalho foram fechados pelos banqueiros e esses números podem aumentar ano após anos.

Greve foi aprovada em assembléia

Após cinco rodadas de negociações, que não resultaram em acordo entre os representantes dos banqueiros e de funcionários de bancos, os bancários de Rondônia, em atendimento ao Comando Nacional, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria esteve reunida, na tarde de quarta-feira, em assembléia, quando foi aprovado o movimento grevista.

A assembléia que foi realizada em Porto Velho e contou com presença de 30% dos trabalhadores da capital, onde se concentra o maior número de bancários, sendo que apenas 4 se opuseram a juntar-se a ampla maioria que decidiu pela greve acompanhado a orientação do Comando Nacional dos Bancários. Rondônia foi uma das primeiras bases a aprovar a paralisação, que ainda na noite de quarta-feira já contava com 94 sindicatos dos 110 ligados a Contraf em todo País.

“Não ir a greve diante dessa proposta é concordar com os banqueiros e com o trabalho desumano que nós estamos realizando, principalmente por causa do crescimento do número de clientes nas agências em razão construção das usinas em Porto Velho” disse um bancário do BB.

“Os bancos foram as instituições, na economia brasileira, que não sofreram os impactos da crise financeira mundial, os seus números (Balanço Financeiro) demonstram isso, portanto, têm plenas condições de oferecer algo melhor para os bancários que são quem constrói esses resultados no dia a dia” declarou Cleiton dos Santos, presidente do SEEB

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