Incomum, entre ambos, só o fato de pertencerem ao mesmo partido, o PT, e o volume de escândalos que tem marcado suas administrações.
Foto: Divulgação
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Tornam-se repetitivas as denúncias de irregularidades envolvendo as prefeituras de Cacoal, dirigida por Padre Franco, e de Porto Velho, sob a torta batuta de Roberto Sobrinho. Incomum, entre ambos, só o fato de pertencerem ao mesmo partido, o PT, e o volume de escândalos que tem marcado suas administrações.
Nos últimos meses, além de uma empresa fajuta, criada por um assessor de Franco, segundo O OBSERVADOR, para desviar dinheiro público, o jornal abordou também a existência de possíveis bandalheiras na Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho (Semast).
Um relatório, preparado por uma comissão de vereadores daquela cidade, apontaria para a existência de fraude no processo de licitação destinado a contratação de uma empresa para lavar os carros oficiais.
Já na capital portovelhense, contudo, um dos escândalos mais cabeludos protagonizado pela administração Sobrinho, de acordo com o jornal RONDONIAOVIVO, refere-se à obra de infra-estrutura e pavimentação asfáltica da avenida José Vieira Caúla.
Reconhecidamente, Franco e Sobrinho se têm esforçados para desvencilhar-se da teia de denúncias que os atormenta e compromete de morte a imagem de probidade que seus governos procuram passar. Em vão.
Entretanto, o que causa estupefação e revolta, nos casos em tela, é a absoluta despreocupação com que as questões éticas são tratadas. É. E de pensar que, em tempos idos, o PT fez da ética na política sua bandeira de luta. Bandeira essa, hoje, enodoada por sucessivas bandalheiras envolvendo dirigentes públicos e membros de proa do partido.
Vê-se, pois, que Franco não está sozinho na sua via-crúcis administrativa. Seu companheiro de partido, Roberto Sobrinho, também enfrenta sérios problemas, dentro e fora dos tribunais.
O mais grave de tudo, porém, é que, apesar das acusações fundadas, dos indícios veementes, das provas irrefutáveis e do olhar vigilante de setores da imprensa, a maioria dos que dilapida o erário quase sempre escapa à ação da Justiça, graças à maleabilidade da nossa legislação.
Essa é a dura e triste realidade de duas administrações petistas, progressivamente empobrecidas por cipoais de escândalos os mais diferentes. Esse é o retrato, em preto e branco, dos munícipes cacoalenses e portovelhenses, que um dia acreditaram numa época de justiça social e de moralidade na condução dos negócios públicos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!