O Tribunal de Justiça de Rondônia realizou ontem (27) o I Encontro de Sensibilização e Integração com os Juízes Substitutos, tendo como tema "Humanização, Ética e Relacionamento Interpessoal no Exercício da Magistratura", no Centro de Treinamento do Tribunal de Justiça, em Porto Velho.
O desembargador Sansão Saldanha, corregedor geral do TJ RO, disse que a atividade tem o objetivo de criar no profissional, estruturas inerentes à construção da nova profissão de juiz, dando auxílio para o magistrado desenvolver técnicas de julgar, administrar a Comarca e pessoas que estão submetidas a eles, estabelecendo uma boa relação com o usuário da Justiça, que é o cidadão, o advogado e o Ministério Público.
De acordo com o psicólogo Celso Pereira, durante o curso foram feitas dinâmicas e vivências que proporcionaram reflexões sobre o seu dia-a-dia, tanto no trabalho, quanto na vida pessoal. Desta forma atingindo a questão da Humanização, Ética e Relacionamento Interpessoal no Exercício da Magistratura, o que reflete de forma prática no trabalho dos juízes e no serviço prestado à população. Além de Celso, ministraram o curso as psicólogas do Tribunal de Justiça Josefina R. Mourão e Sara Lúcia Manente. O evento teve a participação de 14 juízes substitutos do XVIII
Concurso da Magistratura de Rondônia.
A presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, desembargadora Zelite Andrade Carneiro, disse que o tema proposto valoriza as condutas e reflete sobre a relação entre os magistrados. "Na função que exercemos, precisamos estar em constante vigilância e aperfeiçoamento", discursou.
Sobre a interrelação e humanização, a presidente do TJ RO, enfatizou que o gerenciamento das atividades administrativas pelo juiz e o bom relacionamento com as pessoas, proporciona um ambiente harmônico, que resulta na prestação jurisdicional mais célere.
O diretor da Escola da Magistratura Rondoniense (Emeron), desembargador Roosevelt Queiroz Costa, destacou no Encontro o objetivo dos trabalhos que é possibilitar, difundir e consolidar a criação de uma cultura de humanização democrática, solidária, interdisciplinar e crítica dos operadores do direito consigo mesmo, com a família e com a comunidade em que estão inseridos. "Jamais deixaria de aderir a esta causa, proposta pela Corregedoria-Geral, uma vez que está em consonância com sua metas, inclusive de acordo com os parâmetros traçados pela Escola Nacional de Formação dos Magistrados, que notabiliza a formação continuada", conclui o desembargador Roosevelt.