Marcas próprias invadem supermercados e agradam consumidores

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Foto: Divulgação

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Tornou-se uma verdadeira febre, com ganhos altíssimos para quem detém os registros das marcas. Para o consumidor brasileiro, uma opção mais barata e de igual valor, no que refere-se ao padrão de conteúdo e por isso mesmo elas estão disputando mercado com as marcas mais conhecidas. São as Marcas Próprias colocadas nas gôndolas dos supermercados deste Brasil afora.
 
Para o advogado e jornalista Antônio Fonseca, consultor do Escritório Rondomarcas, de Porto Velho, especialista em Direito da Propriedade Intelectual e profundo conhecedor da área de Gestão de Marcas, isso reflete no grau de perspicácia a que chegaram fabricantes e clientes. De um lado os empresários colocando no mercado marcas próprias, poucos conhecidas, mas que apresentam conteúdo e embalagem que atraem clientes. De outro, os clientes, que têm mais acessíveis nos preços e levam para casa excelentes produtos para o consumo familiar.
 
Nos últimos tempos está se tornando notório o avanço das marcas próprias no mercado brasileiro (principalmente em supermercados). É um tema extraordinário para ser analisado: a relação varejista versus fabricantes líderes. A marca própria caracteriza-se por ser um produto vendido exclusivamente pela instituição varejista que detém a propriedade daquela marca.

O consultor explica que “na teoria não há dúvidas quanto as vantagens da marca própria, que pode custar até 20% menos do que as marcas líderes, uma vez que não trazem embutidos os custos do fabricante, com marketing ou mídia. Apesar das vantagens e do crescimento que as marcas próprias registraram no varejo brasileiro nos últimos anos, esse mercado ainda é muito pequeno por aqui se comparado ao de países da Europa.”

Na Suíça e no Reino Unido, a participação em valor de marcas próprias é de aproximadamente 40%. Na Alemanha, é de mais de 30%. Nos EUA, elas aparecem em 75% de todas as categorias de bens de consumo de massa, detendo a posição de liderança em 25% das categorias. O que falta então para que os varejistas brasileiros percebam o potencial que pode ser explorado com as marcas? Um dos pontos fundamentais é a necessidade de usar a seu favor os dados que podem ser obtidos a partir do perfil de consumo dos clientes.

Fonseca acrescenta que “os varejistas precisam transformar em conhecimento de negócio as informações que têm sobre os hábitos de consumo dos diversos públicos em seus pontos de venda. Esse conhecimento sobre o perfil de consumo é que vai determinar o posicionamento da marca. Ao contrário dos fabricantes, que precisam comprar por pesquisas de mercado sobre perfil de consumo, os varejistas podem obter essas informações diretamente a partir de seu dia a dia de negócios. Precisam fazer uso estratégico desses dados.”

O desafio é investir em gestão da marca, portfólio de produtos e posicionamento, trabalhando sempre com fornecedores confiáveis. Marca própria é uma estratégia promissora, desde que haja uma boa gestão. Do lado dos fabricantes líderes, a realidade mundial sinaliza que o avanço das marcas próprias é algo irreversível no atual cenário da competição. Barrar esse crescimento é praticamente impossível e o desafio é encontrar meios de se manter na condição de líderes. Investimento agressivo em marketing pode ser um dos caminhos, desde que as iniciativas sejam pautadas por métodos de inteligência de mercado.

Concluindo Fonseca acrescenta: a tendência de crescimento das marcas próprias no Brasil ainda vai trazer muitos desdobramentos ao mercado e as melhores oportunidades serão conquistadas pelos fabricantes e fornecedores que estiverem mais bem preparados em relação ao entendimento sobre o que o consumidor deseja.  E pergunta: Você conhece o perfil de seu cliente? Sabe o que ele deseja e como espera ser atendido? Sem estratégias definidas para essas questões, tanto varejistas quanto fabricantes terão problemas seja qual for o rumo trilhado pelo segmento de marcas próprias.
 
Escritório Rondomarcas: (69) 9913-7395/9282-2688. e-mail: rondomarcas@gmail.com 
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