PLEBISCITO – População de "Ponta do Abunã" aguarda posicionamento do TRE-RO e enfrenta revés do bloqueio à BR 364 – Confira fotos

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PLEBISCITO – População de

Foto: Divulgação

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Desde a manhã de segunda-feira (03) moradores e empresários da região de Ponta do Abunã, do município de Porto Velho, e que compreende os distritos de Califórnia, Fortaleza do Abunã e Extrema, fecharam a BR 364, na divisa do Acre, com toras de madeira, bloqueando a rodovia no Km 1040 – cerca de 350 quilômetros de Porto Velho (RO) - e isolando o Estado vizinho em pró do movimento da emancipação do lugar. A exigência é a realização de um plebiscito para que transforme Extrema em município, tornando-o sede política e administrativa da nova cidade.
O movimento contou com a adesão de cerca de 200 indígenas da reserva Kaxarari, que estão apoiando a sociedade civil da região na sua reivindicação.
REVÉS E TENSÃO
Com o isolamento do estado acreano via BR 364, caminhoneiros e centenas de veículos ficaram impossibilitados de cruzar a fronteira interestadual, prejudicando a economia e trazendo revés as comunidades acreanas próximas do ponto de obstrução. O engarrafamento provocado chega a ter oito quilômetros (no sentido Rio Branco–AC) e três quilômetros (no sentido Porto Velho-RO).
Durante todo o dia de terça-feira (04) havia a informação de que a Polícia Rodoviária Federal do Acre, que acompanha o movimento naquele setor da rodovia (bloqueada), usaria da força para desobstruir a BR, que só foi liberada pelos manifestantes para a passagem de ambulâncias.
Os policiais chegaram a pedir aos caminhoneiros que desobstruíssem o caminho para dar passagem a tropa de choque da PRF – NOE (Núcleo de Operações Especiais) que viria do Acre.
Em vista disso a população –  em grande parte com apoio de mulheres, crianças e idosos -, que aderiu com força ao movimento, intensificou sua ação e montou mais barricadas, com madeira e pneus e o comércio foi fechado. Segundo um morador da região o povo estava disposto a resistir, caso as autoridades do Acre cumprissem a ameaça de enviar tropa de choque.
“A situação é muito tensa e o descaso das autoridades rondonienses é grande. Os órgãos públicos já foram fechados pelos manifestantes e todos aguardam a presença do governador”, disse o morador.
No entanto, a própria PRF esclareceu ainda na noite de ontem que não ia tentar retirar o bloqueio e aguardaria o desenrolar da situação.
Uma fonte no local esclareceu que o movimento ganhou muita força desde ontem, com a chegada de mais indígenas e a adesão de mais setores da sociedade de Extrema.
A população que comungou a paralisação da BR 364 não deu previsão de liberação da rodovia, que não deve ser desobstruída enquanto não for obtido um posicionamento da Procuradoria Regional Eleitoral sobre a realização do plebiscito que cria o município de Extrema de Rondônia.
Ressaltando que a Corte Eleitoral de Rondônia, havia aprovado a realização do plebiscito referente no final de 2007 por 4 votos a 3, porém a Procuradoria não ficou satisfeita com a decisão e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o processo – Recurso Especial Eleitoral nº 28560 - se encontra concluso ao Ministro Relator Fernando Gonçalves.

O TRE-RO, em nota divulgada à imprensa no final da tarde de ontem, informou que o desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, entende ser pertinente a reivindicação da população da Ponta do Abunã, mas que aguarda o posicionamento do TSE e ressaltou que “o TRE está pronto para realizar a consulta plebiscitária, caso a decisão do TSE seja favorável”.

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