Após mais de uma semana do acidente que tirou a vida do padeiro Sostenes Cassupá, nas mediações do bairro Ulisses Guimarães, Zona Leste de Porto Velho, pouca coisa mudou naquele setor da cidade.
O acidente aconteceu no último dia 08 de julho, entre as ruas Coroa Boreal e Touros. A recente pavimentação das ruas adjacentes à principal, rua Órion, aliada à falta de sinalização e constante tráfego de ônibus de linha na região foi à combinação certa para uma tragédia já anunciada.
A reportagem do Rondoniaovivo foi até o local do acidente para averiguar o que os órgãos públicos competentes haviam realizados de mudança no cruzamento após o terrível acidente, porém, a situação é idêntica a que foi encontrada no dia do acidente. Os coletivos que atendem a região continuam trafegando na mesma rota, que anda permanece sem nenhuma sinalização ou organização nesses perigosos cruzamentos.
A SEMTRAN (Secretaria Municipal de Trânsito) já havia sido avisada que algo do gênero poderia ocorrer no local com mais de 10 dias de antecedência, conforme explicou um dos líderes da Associação de Moradores do Ulisses Guimarães, Cláudio Pereira.
No dia do acidente os moradores haviam bloqueado a principal via de acesso do bairro com uma barricada, em protesto pela interrupção da obra de asfaltamento – o que acarretou um grande volume de buracos por toda a rua - e, principalmente, reivindicando sinalização nas ruas adjacentes, que haviam sido asfaltadas.
Constatou que a primeira reivindicação dos moradores, que era que a gestão municipal desse continuidade a pavimentação da rua Orion, deu certo, pois a via se encontra em obras, com maquinários pesados concluindo o asfaltamento. O desvio para tráfego de veículos e coletivos foram alterados para a rua Coroa Boreal, que ainda permanece sem sinalizações nos cruzamentos, pauta de reivindicação da comunidade que ainda não foi cumprida pela prefeitura. Para piorar a situação, os riscos de acidentes ainda existem, pois nem fiscalização dos agentes de trânsito da SEMTRAN – que gostam de aplicar multas no centro da cidade.
De volta ao cruzamento da rua Coroa Boreal com a rua Touros a única modificação encontrada foi uma cruz fincada no chão que representa a morte do rapaz e da evidente falta de planejamento na política de trânsito de nossa capital.
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