Prefeitura de Porto Velho paralisa “reforma e revitalização” do Mercado Central - Confira fotos
Foto: Divulgação
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As obras de reforma e revitalização do Mercado Central de Porto Velho estão paralisadas. Há mais de quatorze meses os feirantes trabalham, em condições precárias, dentro de um barracão, de madeira, construído no cruzamento das ruas Euclides da Cunha e Henrique Dias. No contrato Nº 196/PGM/2007, pactuado entre a administração do prefeito Roberto Sobrinho (PT) e a construtora Eletrix Engenharia Ltda, consta o prazo de seis meses ou 180 dias para a conclusão da “reforma”, avaliada, inicialmente, em mais de R$ 1.299.231,31, financiada pelo Ministério do Turismo e Caixa Econômica Federal-CEF.
PÉSSIMAS INSTALAÇÕES E RISCO DE INCÊNDIO
No barracão onde o governo Roberto Sobrinho abrigou os feirantes é constatável ligações elétricas improvisadas e sem isolamento, “gatos” na rede de fornecimento de energia elétrica interligando dezenas geladeiras, "freezeres", televisores; esgotos a céu aberto; botijas de gás ao lado de calçadas, estabelecendo probabilidade de explosão e incêndio; feirantes preparam e vendem refeições sem uso de tocas; em várias barracas não existem copos descartáveis; excesso de sujeira ou lixo acumulado e outras irregularidades que denunciam eventual ineficiência ou prevaricação da Vigilância Sanitária municipal.
POMBOS E RATAZANAS
Consumidores denunciam que a “lentidão” ou atraso inexplicável da “reforma e revitalização” obriga feirantes e consumidores disputar espaço com ratazanas, baratas e pombos. “Há sempre risco de transmissão de leptospirose, hepatite A ou outras doenças causadas por vírus ou bactérias aeróbias e anaeróbias”, disse uma fonte. A presença de ratazanas não estaria restrita aos mercados de Porto Velho. De acordo com o termo de liberação Nº 03/2009, publicado no. Diário Oficial do dia 04/05, a prefeitura teria gasto mais de R$ 7.000,00 (sete mil reais) na extinção de baratas e algumas espécies de ratazanas freqüentadoras do gabinete de Sobrinho.
DESCASO E BANDIDAGEM
Inconformados, alguns feirantes dizem que o atraso na conclusão das obras é “descaso” ou “irresponsabilidade”. Denunciam a presença de marginais e consumidores de drogas nas imediações do mercado. “Constantemente, no período noturno, “noiados” tentam furtar ou roubar as barracas. A péssima iluminação pública e as ruas interditadas dificultam e impossibilitam o trânsito de pedestres e viaturas policiais. Os bandidos praticam crimes impunemente”, disse uma feirante. “Desde que fomos instalados aqui há um único benefício: a prefeitura suspendeu a cobrança das taxas. Não estamos pagando contas de água e luz”, disse a feirante “Leninha”.
SECRETÁRIO NÃO ATENDE REPORTAGEM
Entre 15 e 16 horas desta terça-feira (30/06), a reportagem tentou contato telefônico com o secretário municipal de Obras, Marcelo Fernandes. A atendente do telefone 3901-3170, identificada pelo prenome Ivonete, transferiu a ligação para o gabinete do secretário. Após perguntar “de onde é?”, “de qual órgão?”, “qual o assunto”, “vou ver se o secretário pode atender”, a secretária Michelle informou: “o doutor Marcelo está muito ocupado, em reunião.
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