Painel político (A prefeitura e a hora extra) – Alan Alex
Foto: Divulgação
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Hora extra
A prefeitura de Porto Velho reduziu o valor das horas extras para os professores da rede municipal. Os professores de nível III, que são graduados, estão recebendo, em preço de tabela, R$ 293 por mês, independente da quantidade de horas trabalhadas. Anteriormente esse valor variava entre R$ 750 a R$ 800.
Hora extra II
Os professores que tem magistério estão recebendo R$ 200. Essa redução gerou uma insatisfação generalizada e isso ocorreu, segundo a prefeitura, em virtude do município estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, não pode contratar mais ninguém e a folha está inchada devido aos servidores comissionados, que são muitos.
Sintero
Os professores procuraram o Sintero, que é o sindicato da categoria, mas deram com a cara na porta. Alguns estão acusando o a entidade de ser um sindicato “pelego”. E a acusação faz sentido, uma vez que a diretoria do sindicato mantêm relações íntimas com o PT e com a prefeitura. Os professores acusam ainda o Sintero de não se manifestar a respeito dessa situação. “eles só se mexem se for contra o Governo. Quando o assunto é a prefeitura, fazem vista grossa”, disse um professor.
Clima tenso
Mas essa redução não atingiu apenas os professores. Os demais servidores da prefeitura também tiveram suas horas extras reduzidas e nesta quarta-feira um grupo de servidores foi expulso do gabinete do prefeito a mando da chefe de gabinete, Mirian Saldaña. Ela alegou que Roberto Sobrinho estava ocupado com o “Dia do Desafio” e não tinha tempo para resolver essas “questões menores”. Pelo visto, o desafio está sendo fazer essa prefeitura trabalhar.
Por decreto
A redução nas horas extras foi de 60%, e isso foi feito por decreto, publicado no último dia 6. O documento, de número 11.307 atinge a todos os servidores municipais. É o Roberto de novo com a força do povo!
Truculência
Esta não foi a primeira e talvez não seja a última vez que a prefeitura utilize a Políca Militar para coibir manifestações contrárias as ações da municipalidade. A PM foi usada contra os mototaxistas, contra os estudantes que reclamavam contra o aumento da passagem de ônibus e agora por último contra o grupo que tentava uma audiência com o prefeito. Quem te viu, quem te vê. Quando era ligado aos chamados “movimentos populares” Sobrinho era o primeiro a criticar o uso da PM. Carlinhos Camurça, quando foi prefeito, não usava policiais nem para fazerem sua segurança pessoal. Já Sobrinho ocupa nada menos que seis policiais em seu staff.
Previsão do tempo
Pelo visto a prefeitura vai continuar sem trabalhar esta semana. A Defesa Civil informou que em Rondônia devem ocorrer temporais nesta quinta-feira. Como na sexta o pessoal dá uma sumida, só semana que vem. Se não chover, é claro.
Forbes
Uma pergunta me veio a cabeça. Já que Roberto é o prefeito da Capital de Rondônia, porque ele nçao foi procurado pela equipe de reportagem da revista Forbes? Eles procuraram o governador. Curioso.
Chapéu
Um gaiato hoje me falou o seguinte: “você sabe porque Ivo Cassol trabalha até em dias de chuva? Porque ele usa chapéu!”. Agora sim, entendi porque Roberto Sobrinho não trabalha, ele não usa nem boné.
Prejuízo
Com as obras da usina hidrelétrica de Jirau paralisadas o prejuízo diário de R$ 6 milhões. A estimativa foi feita pelo presidente da Eletrobrás, Antônio Carlos Muniz, que participou nesta quarta-feira de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara. A licença do canteiro de obras de Jirau no complexo do Rio Madeira, em Rondônia, venceu há nove dias e ainda não foi renovada.
Prejuízo II
A expectativa é que durante um ano toda energia de Jirau seja vendida no mercado livre. Atualmente, o megawatt de energia está sendo vendido acima de R$ 100. Além disso, o prejuízo também reflete na energia que a sociedade não vai ter no momento previsto.
Prejuízo III
A licença definitiva de Jirau não foi concedida até agora porque é necessário que o governo de Rondônia apresente um parece sobre a área. Também ainda existe impasse para regularização fundiária de 5 mil assentados em Bom Futuro. Outro problema é sobre a questão do ICMS que o governo estadual vai perder com a redução do óleo diesel - utilizado pelas usinas termoelétricas que serão desativadas - quando entrarem em operação as usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Santo Antonio e Jirau. (com informações de O Globo).
Buritis
A cidade de Buritis, na região da grande Ariquemes, está muito parecida com a Capital no que diz respeito a buraqueira. Algumas pessoas que estiveram por lá recentemente garantiram que só dá pra se locomover pela cidade “a cavalo ou de moto”. Descontando os exageros, Buritis tem uma característica única. Nos idos dos anos 90, a cidade recebia em média, 40 famílias por dia e isso gerou uma explosão demográfica. Agora que a extração de madeira, principal fator migratório para a região deu uma “esfriada”, ficaram os problemas.
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