Moradores do bairro Cidade do Lobo, localizado na zona Sul da capital, estão indignados com a atual situação daquele setor, pois as ruas estão intransitáveis devido ao excesso de buracos e lama, que toma conta em toda extensão de grande parte das ruas. O local está numa situação tão crítica que uma das principais vias públicas de acesso ao bairro e ao centro, conhecida como Emilio Feitosa, onde trafegam os transportes coletivos Cidade do Lobo e Grande Circular-B, não estão mais transitando e apanhando os passageiros da comunidade, tudo isto, por causa do surgimento de um mega-buraco, que há três meses vem destruindo veículos de pequeno, médio e grande porte.
A rota dos coletivos mudou para a rua Gibraltar, que é adjacente da principal, Emilio Feitosa, mas alguns moradores não gostaram da idéia, pois não tem sinalização para a trafegabilidade dos veículos de grande porte e o número de buracos vem aumentando dia após dia, daí então colocaram barricadas feitas de troncos e galhos de árvores nativas para impedir o trafego, mas não foi a solução ideal, pois o problema permanece.
“FALTA DE ORGANIZAÇÃO”
Outros moradores que estão sofrendo com a mudança de rota dos ônibus, são da rua Cabo Lira, pois o número alarmante de buracos cheios de lama está incomodando os munícipes.
“O que está acontecendo aqui é falta de organização e educação, os motorista passam em alta velocidade jogando lama nas casas. Os ônibus mudam de rota e pegam os passageiros em qualquer lugar, não tem sinalização, muito menos parada de ônibus. Meu Deus, essa cidade não tem administrador? A gente tá é lascado mesmo (sic)!”, explanou o revoltado morador, João Victor.
Segundo o pastor Ricardo Xavier, ministro de uma igreja evangélica que está localizada na frente do “mega-buraco”, a falta de iluminação e a profundidade de 90 centímetros da cratera já fez duas vítimas de motocicleta e vários danos materiais para os moradores e visitantes do bairro que possuem automóveis, pois e fácil encontrar pára-choques, calotas e faróis de carros e motocicletas perto do “mega-buraco”.
“Queremos um trabalho rápido por aqui, mas bem feito e que atenda as necessidades básicas da comunidade, pois estudantes e trabalhadores são os maiores prejudicados com essa situação”, disse pastor Xavier.
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