A prisão de uma integrante do Sintero – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia, ocorrida na última quinta-feira, dia 23/04 em Ouro Preto D’Oeste está sendo usada pelos dirigentes sindicais para tentar enganar a opinião pública.
Segundo se propaga pelo Sintero, a professora Mauriza Alves Nascimento, diretora da Regional Centro II, teria sido presa quando manifestava seu descontentamento dos trabalhadores em educação com o governo do Estado. Mauriza teria sido presa por afixar faixas contra a administração estadual.
Esta é mais uma mentira aplicada pelo Sintero na população de Rondônia, através da sua presidente Claudir Mata.
A verdade dos fatos está descrita no Boletim de Ocorrência 1103/2009, registrado na 1ª Delegacia de Polícia da cidade. De acordo com o documento, no último dia 23, por volta de 20h00, a guarnição composta pelo Sargento Raimundo Bentes Moreira e pelo Pm Francisco Cloves da Silva atenderam uma solicitação de retirada de faixas do interior de escola pública. O pedido teria sido feito pela professora Débora.
Ao chegar no local e após já ter retirado o material, o Sgt Moreira foi abordado pela professora Mariuza, que afirmava ser de sua propriedade as faixas. Mostrando total descontrole emocional, Mariuza partiu para cima do PM Silva, conseguindo retirar uma faixa da mão do policial, após aplicar um tapa no rosto do PM. Aos berros, chamou o Sgt Moreira de palhaço.
Diante da agressão (física e verbal) foi dada voz de prisão a Mariuza, que tentou reagir a prisão. Foram utilizadas técnicas de imobilização para encaminhar a dirigente sindical que estava possessa de raiva.
Na delegacia, Mariuza se recusou a entregar seus documentos pessoais para a lavratura do auto de prisão. Com acentuado escárnio, tirou diversas fotos dos policiais com um celular, afirmando que “vocês são muito bonitos e amanhã estarão em todos os jornais, podem me esperar que vai ter troco”. A enfurecida sindicalista foi encaminhada ao IML - Instituto Médico Legal - para exame de corpo e delito.
O delegado Cristiano Mercado Filha lavrou dois termos circunstanciados (TCs). Um pela prática de desacato a autoridade e outro pela recusa de fornecer documentos a autoridade policial.
Na versão do Sintero, divulgada na imprensa, nada diz que a professora agrediu um policial e que muito menos se recusou a fornecer seus documentos. Os sindicalistas estão levando a história para o campo da mentira, com o intuito de desvirtuar a realidade dos fatos.
PELEGOS
Estranhamente o Sintero não faz campanha salarial para corrigir os salários dos professores municipais da capital, que recebem um valor menor que do Estado, pagos pela administração de Roberto Sobrinho (PT), um dos fundadores da entidade. Fazem de conta que não sabem de nada. Também não contestam o fato da Semed - Secretaria Municipal de Educação ter mais de 500 funcionários comissionados, em prejuizo a concursados que aguardam chamado.