Governo Federal e Prefeitura de Porto Velho consolidam parcerias para ampliar e melhorar a área de Saúde do município. Nesta sexta-feira, em visita à Capital, o ministro da Saúde José Gomes Temporão anunciou as ações a serem implantadas em curto e médio prazos, com o intuído de atender melhor a demanda no setor, desafogando assim os hospitais destinados ao atendimento a casos de alta complexidade.
Como primeira medida, o Ministério da Saúde (MS) autorizou a contratação de 50 médicos e 50 enfermeiros para atuarem nas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), que hoje são 42 trabalhando no município. A intenção é que o número de equipes chegue a 116; como medida para a descentralização de grandes hospitais, serão criadas três unidades de Pronto Atendimento (UPA) equipadas com Raio X, laboratório e estrutura para o atendimento de casos de média complexidade. Dois UPAs serão instalados na área urbana da cidade, e um terceiro no distrito de Jaci-Paraná, funcionando durante 24 horas; o ministro Temporão anunciou ainda a ampliação para R$ 2,4 milhões anuais do teto para a manutenção da Maternidade Mãe Esperança e das quatro policlínicas municipais. “Caso haja necessidade, o Ministério da Saúde vai liberar mais recursos para que fique garantido o bom funcionamento da Saúde de Porto Velho”, disse o ministro, reconhecendo que os municípios de Rondônia, e principalmente a Capital, que recebe pacientes de outros municípios, sofrem problemas próprios da Amazônia Legal.
Ao agradecer ao ministro Temporão e o presidente Lula, pelo pronto atendimento às reivindicações do município, o prefeito Roberto Sobrinho fez um ligeiro balanço do que foi possível investir no setor.
Mais parcerias - O ministro Temporão, que é sanitarista, falou da importância da instalação de uma unidade da Fiocruz em Porto Velho. “Isso vai trazer mais recursos para a saúde pública do município e de todo o estado. Todos ganham com isso, pois os profissionais e gestores do setor terão apoio da fundação. Temos que nos preparar para o impacto das usinas do Madeira, que podem resultar no aumento de doenças tropicais e DSTs, ocasionando maior pressão sobre o sistema de saúde do município”, disse, anunciando ainda convênio no valor de R$ 5 milhões, entre o MS e a Unir, para a construção de um hospital universitário; outra notícia é a simplificação do governo federal no processo de aprovação do diploma de médicos que se formaram fora do Brasil.