Parceria com empresa de agronegócio deve recuperar o Rio Araras

Parceria com empresa de agronegócio deve recuperar o Rio Araras

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Foto: Divulgação

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A cada ano que passa o Rio Araras, principal fonte de abastecimento da cidade de Cerejeiras, no sul do estado de Rondônia, diminui seu volume de água. A morte pré-anunciada desse manancial está preocupando diversos segmentos da sociedade. Entre eles estão a Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) e a Fundação André Maggi.
 
Como forma de contribuir com ações que retardem ou diminuam essa degradação, as duas instituições assinaram um convênio que dá início ao Projeto de Recuperação de dois quilômetros de matas ciliares no Rio Araras. Para isso convocaram as associações Arcepam (Associação Rural Cerejeirense para Ajuda Mutua), Achac (Associação dos Chacareiros de Cerejeiras) e Assuarara (Associação dos Suinocultores do Rio Araras) para juntos, executarem as estratégias de recuperação das margens do Rio Araras.
 
Segundo Rodolfo Ribas, engenheiro agrônomo da Emater e responsável pelo Projeto, esse problema vem desde o processo de colonização da região, quando os agricultores eram orientados a iniciar atividades de plantio na região. “Eles desacerbadamente começaram a destruir as margens do rio”, conta.
 
O mais empenhado em defender a preservação do Rio Araras é o chacareiro Arnoldo Medeiros, morador de Cerejeiras desde 1977 e hoje presidente da Arcepam. Há 15 anos Medeiros é proprietário de uma chácara às margens do Rio Araras. Ele conta que quando chegou a Cerejeiras “o rio corria normalmente e tinha muita variedade de peixes”. Com o desmatamento as margens estão caindo e o rio está até mudando seu curso, por conta dos bancos de areias que estão se formando.
 
Recentemente a Emater, a Fundação Maggi e a Arcepam convidaram a comunidade, em especial à de moradores das margens do Rio Araras para apresentarem o Projeto. A reunião aconteceu na Câmara Municipal de Cerejeiras e contou com a participação do presidente vereador Sandro Malta, do representante do Ministério Público, promotor Jarbas Sampaio Cordeiro, diretores e gerentes da Emater e representante do Grupo Maggi, Uelton Miguel Furtado.
 
Na oportunidade Rodolfo Ribas falou da situação do Rio Araras do Projeto que visa dar início a um processo que, além de contribuir com a recuperação do meio ambiente possa dar sustentabilidade à comunidade ribeirinha que vive na região. A proposta inicial é a de isolar 30 metros em um quilômetro de cada margem do Rio Araras, mantendo a indicação do Código Florestal para rios com até dez metros de largura, e promover o plantio de mudas mais adequadas para a região. “As mudas serão produzidas em áreas próximas, de fácil acesso, com base em essências florestais e nativas, como pinho cuiabano e árvores frutíferas, para que o produtor possa ter algum benefício”, diz Ribas.
 
Sobre a parceria Emater/Fundação André Maggi, Aládia Fregolente, assessora estratégica da Emater e coordenador do Projeto, a degradação por que passa o Rio Araras tem mostrado a necessidade de se fazer uma ação rápida e eficiente. “A Emater, como órgão oficial de ater (assistência técnica e extensão rural) tem feito trabalho voltado para a recuperação desses mananciais e a Fundação tem recursos para essas ações, então foi um “casamento”, uma aglutinação de objetivos comuns”.
 
Para José Tarcísio Batista Mendes, diretor técnico e de planejamento da Emater a importancia dessa parceria não está só no valor dos recursos financeiros disponibilizados “mas pela sensibilidade de apoiar ações que possam contribuir para que a gente venha corrigir os passivos ambientais que vem causando nesses anos, em especial o Rio Araras”.
 

Os recursos disponibilizados através do convênio firmado entre Emater e Fundação Maggi é de 16.195,73 a serem repassados em duas etapas: a primeira parcela será utilizada para recuperação do viveiro que será construído nas proximidades do setor chacareiro e a segunda para a produção de mudas de essências nativas e frutíferas.

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