Ministério Público Federal promove reuniões para discutir a questão Cinta Larga

Ministério Público Federal promove reuniões para discutir a questão Cinta Larga

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Foto: Divulgação

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O Ministério Público Federal (MPF) promoveu nesta semana um ciclo de reuniões para tratar da questão do povo indígena Cinta Larga. As reuniões terminaram na última terça-feira e serviram para buscar novas alternativas para amenizar a situação por que passa aquela comunidade indígena.

 

O ciclo de reuniões foi organizado pelo MPF em Rondônia e contou com a participação do procurador da República responsável pela questão Cinta Larga no Estado, Reginaldo Pereira da Trindade, do subprocurador-geral da República, Brasilino Pereira dos Santos, dos procuradores da República lotados em Ji-Paraná, Rhayssa Castro Sanches Rodrigues e Rudson Coutinho da Silva, de representantes da Funai em Cacoal e Ji-Paraná, do vice-coordenador-geral da Coordenação dos Povos Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), antropólogos e indigenistas, além de dezenas de lideranças indígenas do Povo Cinta Larga, representativas das aldeias existentes em Rondônia e no Mato Grosso.

 

Um dos objetivos das reuniões foi apresentar a questão Cinta Larga ao subprocurador-geral da República e membro da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, Brasilino Pereira dos Santos, responsável pelos interesses das comunidades indígenas e minorias étnicas em todo o país. O sub-procurador, o procurador da República Reginaldo Trindade e os juristas Dalmo de Abreu Dallari e Flávia Piovesan fazem parte de um grupo formado no âmbito do Conselho de Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) para acompanhar as medidas que serão adotadas pelo Governo Federal em favor da comunidade tradicional.

 

No sábado (21) foi realizada uma reunião sede da unidade do MPF em Ji-Paraná com a presença dos membros deste órgão público, além das antropólogas Elaine Amorim e Kênia Alves e da indigenista Maria Inês Saldanha Hargreaves.

 

No domingo (22) e na segunda-feira (23) foram realizadas reuniões mais amplas, que contaram com a participação, também, das diversas lideranças indígenas, além de representantes locais da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Coordenação dos Povos Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).

 

Na última terça-feira (24), participaram da reunião realizada no período da manhã os membros do MPF, servidores da Polícia Federal em Pimenta Bueno, e, à tarde, os representantes do MPF e a Procuradoria Federal da Funai em Ji-Paraná.

 

A Presidência da Funai e a Procuradoria Geral do órgão indigenista, embora previamente convidados para o ciclo de reuniões, não compareceram.

 

Nas reuniões, foram colhidas diversas reclamações dos índios quanto ao estado de abandono em que se encontram por parte do poder público, sendo definidas novas estratégias de atuação para tentar amenizar os problemas que têm afetado a comunidade tradicional. A principal diretriz estabelecida foi cobrar, diretamente das autoridades do Governo Federal em Brasília, notadamente a Presidência da Funai, um maior comprometimento com as demandas do Povo Cinta Larga.

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