Prefeitura consegue na Justiça autorização para construir habitações em área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O magistrado negou liminar à entidade que tentava, por meio de ação pública, embargar as obras. Com isso, a Prefeitura poderá a retomar as obras, iniciadas em setembro de 2007, não só de moradias, como de urbanismo, de infra-estrutura e de esporte e lazer naquela área da cidade.
No entanto, o juiz Edenir Albuquerque assinalou em seu despacho que vistoriou pessoalmente a área e que não encontrou vestígios de nenhum cemitério na área onde serão erguidos apartamentos e casas populares. “Assim, inexiste indício, por força de vestígios materiais, de que a área utilizada para as construções das habitações esteja situada no sítio histórico denominado Hospital ou Cemitério da Candelária ou de que a construção do Condomínio Triângulo II ocorra em violação a tais sítios históricos”, acentuou em sua decisão.
De acordo com o secretário Municipal de Projetos Especiais, Israel Xavier, a área questionada pela entidade na justiça é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que acompanha atentamente todos os projetos destinados àquela área. “Lamentamos que as famílias já retiradas de suas casas tenham perdido cerca de um ano nessa discussão”, disse ele, explicando que serão construídos dois condomínios. Um com 144 apartamentos e outro com 120 casas.
Os investimentos previstos para a área ultrapassam a cifra dos R$ 50 milhões. Além das moradias, o projeto global inclui uma praça de esportes multi-eventos no campo do Triângulo, mais uma etapa de restauração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré; a construção do Porto Fluvial e a construção do que promete ser a mais bela obra de urbanismo da cidade, que por enquanto vem sendo denominado de Parque das Águas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!