TRANSTORNO - Obra da Elias Gorayeb continua parada; população está revoltada

TRANSTORNO - Obra da Elias Gorayeb continua parada; população está revoltada

TRANSTORNO - Obra da Elias Gorayeb continua parada; população está revoltada

Foto: Divulgação

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Após nove meses, acaba de nascer em Porto Velho mais um filho da incompetência gerencial da prefeitura de Porto Velho. A interdição da rua Elias Gorayeb, na altura da rua Benjamim Constant, obra de drenagem do Canal dos Tanques que utiliza-se de recursos federais, completou nove meses de abandono, deixando moradores e comerciantes totalmente insatisfeitos com atuação da prefeitura em começar obras e não terminar.
A rua é uma importante via central da capital, com comércio atuante e está interditada graças a uma vala aberta. Para se ter uma idéia do abandono, até mato já nasceu sobre o monte de entulho retirado e jogado pelo município nos dois lados do igarapé.
Há cerca de 90 dias, indignada, a comunidade afixou faixa que nomina como administração sebosa a gestão de Roberto Sobrinho (PT). Mesmo com a reclamação geral da comunidade que reside no perímetro, o prefeito se faz de surdo e cego, não ouvindo os anseios da comunidade.
A obra era executada pela empresa Masterserv – Controle de Erosão e Comércio ( processo 11.0142/2007) que recebeu recursos federais do Ministério da Integração Nacional no valor de R$ 1.097.090,38. O prazo para conclusão da obra era de 120 dias e se encontra vencido há mais de 250 dias.
 PERIGO
Os moradores reclamam também que com a montanha de entulho, usuários de drogas e traficantes que freqüentam uma distribuidora de bebidas na avenida Jorge Teixeira, elegeram o local como ponto de uso de substância entorpecente. Duas casas que se encontravam fechadas, foram depredadas e tudo foi levado, de janelas a fiação elétrica.
Outro ponto crítico é a falta de sinalização da obra para veículos, falha que já causou acidentes no perímetro. Um morador disse, “Onde anda o Ministério Público que não vê estas coisas, Roberto é sobrinho, seu pai é o MP”.
SUBDIMENSIONAMENTO
O ponto de estrangulamento é a galeria que corta a rua Elias Gorayeb. A mesma foi retirada e levada para outro bairro da capital. Uma nova galeria estava prevista para ser construída no local, porém, mais uma falha técnica de engenharia foi detectada. A galeria de concreto estava subdimensionada, o que impediria a vazão do Canal dos Tanques.
A comprovação do “gargalo” do Canal dos Tanques veio com duas chuvas torrenciais que caíram na capital, onde a boa parte da cidade que faz parte da bacia hidrográfica secundária do Canal ficou alagada. Logo após o desastre, a PMPV arrombou onde seria construída a galeria e mesmo com outras chuvas de inverno amazônico, a região não alagou mais. Um exemplo claro que as obras de 2008 foram iniciadas as pressas, num claro esbulho eleitoral.
POPULAÇÃO TRANSTORNADA
O proprietário do Regis Bar, que fica situado nas proximidades da vala disse que seu comércio está totalmente prejudicado, pois não passa mais carros na rua e seu movimento caiu. “Não bastasse, o local não tem iluminação pública, estamos à mercê de possíveis assaltantes”, afirmando que pretende acionar o município na Justiça por lucros cessantes.
De acordo com o empresário, em novembro, o secretário municipal de obras teria estado no seu bar, onde, sentado na mesa, afirmou que a obra estaria conclusa até o Natal. “Já estamos próximo do Carnaval e nada de liberar a rua”.
Vera Lucia, proprietária da PPA Alarmes, indignada com o prefeito disse “Até quando vamos ficar deste jeito, queremos uma resposta do prefeito”. Seu comércio também está prejudicado pela incompetência da administração petista e já caiu mais de 50% seu faturamento.
Um funcionário da empresa lembrou uma antiga frase de campanha de Roberto Sobrinho, que afirmava que os transtornos causados pelas obras eram passageiros e até benéficos para a população. “Quero que escreva na reportagem, devolvo minhas palavras para o prefeito, não queremos este transtorno na nossa rua”.
Outra moradora que não quis se identificar, disse que sua esperança já acabou. “Os moradores acreditaram no prefeito, talvez se tivéssemos escolhido outro prefeito não estaríamos passando por isso”. Para completar o caso, a mulher denuncia: moradores inescrupulosos estão jogando lixo e animais mortos na vala, “assim não dá”.
Um rapaz deficiente que mora nas margens do canal e que se locomove através de cadeira de rodas, está impedido de fazer sua fisioterapia, tendo que ser carregado no colo pela família.

O valor das residências próximas do buraco também caiu e quem quiser vender tem que esperar a até a situação na rua se normalizar, afirmou um corretor imobiliário e brincando com o problema alheio afirma “Roberto Sobrinho não faz transtornos nas obras, ele é o transtorno em pessoa”.

OUTRO LADO

O secretário municipal Israel Xavier disse que a obra deve ser retomada em 30 dias após estudos e concluída em pelo menos mais noventa dias de trabalho. Xavier não disse por que a obra parou, mas garantiu que na sua gestão, a mesma será concluída.
 
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