Sipam e órgãos parceiros unem esforços para monitorar o Madeira

Sipam e órgãos parceiros unem esforços para monitorar o Madeira

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Foto: Divulgação

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“Reunir pessoas com o mesmo interesse e desenvolver mecanismos de apoio conjunto para monitorar o nível do rio Madeira”, nas palavras da coordenadora de operações integradas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho, Ana Cristina Strava, esse foi o objetivo do encontro realizado no centro regional do órgão com representantes da Delegacia Fluvial, Defesa Civil Municipal, CPRM, Porto de Porto Velho, Odebrecht e Consórcio Madeira Energia S/A, na última terça-feira (27).
Um dos principais rios da região amazônica, o Madeira tem suas cheias e vazantes influenciadas pelas chuvas que ocorrem em sua bacia boliviana. Alterações que afetam diretamente a vida de ribeirinhos e moradores de Porto Velho devido, principalmente, às alagações. Por isso, um trabalho de previsão meteorológica e análise das consequências climáticas no nível do rio é fundamental para antecipar as ocorrências.
A partir de agora, os boletins elaborados pelo Sipam e demais órgãos passarão a ser repercutidos com mais eficiência entre os parceiros e reuniões mensais irão avaliar as condições do rio. Para os representantes das empresas construtoras da usina de Santo Antônio, as informações são essenciais já que o andamento da obra pode variar de acordo com o nível do rio. Já o porto da capital se preocupa com o aumento de troncos atracados em seu cais, que tendem a aumentar com a cheia. Com a troca de experiências e dados técnicos entre os órgãos, será mais fácil conhecer o Madeira e suas variações no decorrer do ano.
Nível baixo em relação a 2008
Chuvas abaixo da média e ausência do fenômeno La Niña nesse início de 2009 deixaram o nível do rio Madeira mais de um metro abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando a cheia afetou diversas famílias na capital. Por isso, fenômeno de cheia como o visto em 2008 está descartado.
A previsão é de que em uma semana o rio comece a baixar e, mesmo voltando a subir, será dentro da normalidade até atingir seu ápice, entre março e abril.
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