ARTIGO - As obras paradas de Roberto Sobrinho - Por Alan Alex

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Foto: Divulgação

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Sinceramente não consigo entender o porquê da paralisação de todas as obras da prefeitura de Porto Velho. A resposta virá rápida por parte da assessoria de Roberto: "pararam por causa do inverno". Mas nós sabemos que isso não é verdade. Antes mesmo do início das chuvas, as obras da Capital estavam paralisadas. Vide o caso da Avenida José Vieira Caúla, que por acaso é caminho para a casa do prefeito, que mora no Jardim das Mangueiras. Seis meses atrás, portanto em pleno verão, as obras estavam a passo de tartaruga. Entrevistei o responsável pela empresa Uni Engenharia em Porto Velho, Sérgio Vidal no dia 24 de setembro desse ano. Ele afirmou na ocasião que "faltava material básico" para a continuidade dos trabalhos e garantiu que agora em dezembro os trabalhos estariam concluídos.
 
Quem passa pela Avenida sabe que isso não vai ser possível. A rotatória da Vieira Caúla com Guaporé parece que sofreu um bombardeio. A reforma da praça que fica naquela área está na mesma situação.
 
No conjunto Marechal Rondon, na chamada "Praça do Contorno" a obra também está paralisada há mais de seis meses. O mato tomou conta do local e o argumento utilizado pela prefeitura é que houve "falhas no cálculo do aterro".
 
Essas mesmas "falhas" alegadas pela prefeitura estão presentes em praticamente todos os projetos do executivo municipal. O caso mais gritante é o da transposição da Avenida Farquar, no bairro São Sebastião. Lá, a empresa e a prefeitura cometeram erros primários de engenharia. Eu não sou engenheiro, passo longe dessa nobre profissão, porém, dificilmente cometeria o erro de aterrar um pântano sem retirar a lama do fundo. Nessa brincadeira sem graça, mais de R$ 2 milhões foram para o ralo.
 
O mais interessante nessa hora é que nunca aparece um responsável direto. Fica o eterno jogo de empurra, a prefeitura diz que a culpa é da empreiteira que por sua vez responsabiliza a empresa que fez o projeto. Essa última culpa a prefeitura, por ter pressionado a equipe por resultados rápidos, afinal 2008 foi um ano de eleições.
 
Gostaria de saber o que faria Roberto Sobrinho caso tivesse perdido as eleições para cumprir a determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina a conclusão das obras iniciadas em uma gestão no mesmo período.
 
Durante a campanha de reeleição, Roberto repetiu (e repete até hoje) a frase de uma eleitora, que defendendo o prefeito dizia que os transtornos causados pelas obras eram aceitáveis. Ela disse, "Roberto, faz um transtorno na minha rua". Pois bem caro prefeito. Nós todos já estamos transtornados com suas obras paralisadas. Agora queremos que o senhor cumpra o mínimo de suas promessas de campanha e uma delas é o fim desses transtornos.
 
alan.alex@gmail.com

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