Sem Terras questionam Justiça quanto a propriedade de parte da área da fazenda da União

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Foto: Divulgação

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Os sem terras que ocupam a área do exército há quinze dias, liderado por Sandro Barbosa estiveram na tarde de ontem na redação da Folha, Sucursal de Vilhena para justificar a decisão da Justiça que concedeu Liminar em favor dos proprietários da fazenda União.
Segundo Barbosa, os lotas 34, 38, 38ª e lote 40 estão sim dentro da área do exército e que vão lutar até o final pela posse do imóvel.
Babosa informou na tarde desta sexta-feira que além dos lotes acima citados, vários outros lindeiros da fazenda União, situados lado esquerdo da
BR 174, sentido Vilhena/Juína também pertencem ao exército e serão objetos de reforma agrária, conforme documentos em poder dos sem-terra.
Na quinta-feira, 27 o Superintendente Regional Substituto/Incra, Luiz Duarte Freitas Júnior encaminhou ofício número 2.774/2008 ao Departamento de Caracterização do patrimônio do órgão informando que desde 2006 a área está disponível para reforma agrária e que após estudos técnicos agronômicos tem interesse em destinar a área para assentamento de famílias de trabalhadores rurais, através do programa Nacional de reforma Agrária.
Sandro adiantou que apenas as áreas que estão dentro do território do imóvel, objeto do Decreto 95.859 de 22 de março de 1988 que definiu os lotes pertencente ao Exército é que serão pleiteadas. Sobre o Interdito Proibitório concedido pela Justiça, Sandro disse que vão respeitar a decisão.
Segundo Sandro, o Certificado de Cadastro Rural – CCR não dá o direito à posse da terra. Este, segundo ele foi o único documento apresentado para que a Justiça concedesse a liminar.
De acordo com Sandro, já são 75 famílias acampadas na área, num total de 116 pessoas. Os invasores estão estão ligados ao Movimento dos Trabalhadores Acampados – MTA DO Estado do Mato Grosso.
Na próxima semana os líderes dos Sem Terra irão à Brasília afim de agilizar o processo de reforma agrária na área.

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