Sebrae nacional diz que cativeiro garante preservação do pirarucu

Sebrae nacional diz que cativeiro garante preservação do pirarucu

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Foto: Divulgação

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Avaliação foi feita durante a realização de evento técnico e festival gastronômico em Pimenta Bueno (RO). O Projeto Estruturante Pirarucu da Amazônia, desenvolvido pelo SEBRAE e parceiros na região, vem superando as expectativas de preservação da espécie, com a criação para exploração comercial em cativeiros, reduzindo substancialmente a pressão sobre os estoques naturais. Além disso, apresenta resultados sociais concretos, através da geração de emprego e renda às populações tradicionais.
A avaliação é de José Altamiro da Silva, gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios e Territórios Específicos do SEBRAE Nacional, a cuja carteira é vinculado o projeto. Ele acredita que o trabalho contribui também para a preservação da espécie, que já esteve ameaçada de extinção.
José Altamiro esteve recentemente em Pimenta Bueno (RO), onde participou de uma série de atividades inerentes ao projeto Pirarucu da Amazônia – palestras visitas a criames, reuniões técnicas sobre o assunto e também da primeira edição do Festival Gastronômico do Pirarucu, reunindo centenas de pessoas para saborear ao menos seis pratos à base de pirarucu fresco.
A carne de pirarucu utilizada na confecção dos pratos foi de pirarucu fresco – o costume, até bem pouco tempo, na região, era comer o peixe salgado, a exemplo do bacalhau – resultado da primeira despesca dos tanques mantidos pelo projeto estruturante. “O que temos, hoje, é a confirmação de que a proposta do projeto superou a expectativa. Embora com períodos de engordas diferentes, a espécie tem ultrapassando os 12 quilos em todos os Estados”, afirmou o representante do SEBRAE Nacional.
Para José Altamiro, outro dos vários elementos que vão garantir a sustentabilidade do projeto é que o pirarucu tem um forte apelo comercial. É um peixe típico da Amazônia, esteve sob risco de extinção, o que, felizmente, já foi superado. Mas há mais: “o peixe é da Amazônia, vende muito bem, tem uma carne saborosa e esteve em risco de extinção. Há ainda o cunho social, com efeitos positivos sobre as comunidades ribeirinhas, o que evita a pesca predatória”.
Além do representante do SEBRAE Nacional, também estiveram em Pimenta Bueno – a 500 km da capital Porto Velho – coordenadores e responsáveis pelo Projeto Estruturante Pirarucu da Amazônia em vários Estados, de governos estaduais e também empresários no ramo, que tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido também de outra importante espécie de peixe: o tambaqui.
“Isso tudo, o empenho de parceiros e, principalmente, a crença no projeto, evita a pesca predatória, sobretudo nos estoques naturais. Além disso, o peixe (pirarucu) hoje tem um aproveitamento muito grande da carcaça, oferece uma carne macia, facilitando à culinária, inclusive a japonesa, entre outros tipos de pratos”, disse José Altamiro da Silva.
 
Ao final, Altamiro disse esperar que o pirarucu gere ganho a produtores e que esses possam também descobrir a ração adequada. “A criação em cativeiro é muito boa, trabalhando o peixe em seu habitat natural, diminuindo a pressão sobre os estoques naturais em lagos, logos e rios. Paralelamente a isso, as unidades podem fornecer alevinos para quem precisa o que é um fator muito importante para o mercado”.
 
 
 
 
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