Comerciantes propõem alternativas ao fechamento da avenida Canaã

Da Redação

07 de Novembro de 2008 às 10:35

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Comerciantes propõem alternativas ao fechamento da avenida Canaã

Foto: Divulgação

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A Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) realizou reunião com empresários, Conselho Municipal de Segurança (Comseg) e representantes do Executivo Municipal. O assunto em discussão foi a interdição do tráfego de veículos na avenida Canaã, aos domingos, o que vem causando polêmica na cidade.

Segundo o presidente do Comseg, Maurício Gualberto, a medida adotada na semana passada, teve como objetivo reduzir os índices de violência na via. O Conselho ainda relatou que durante os finais de semana são realizados diversos tipos de transgressões a lei, tais como: prostituição infantil, tráfico de drogas, uso excessivo de som automotivo e vandalismos.

Segundo Gualberto, a interdição do tráfego de veículos foi realizada para que atividades de lazer e cultura fossem realizadas. “Não queremos prejudicar o comércio de ninguém. Queremos apenas proporcionar opções de cultura para a população, tentando resolver um problema crônico de nossa cidade”, explica Gualberto.

Mas os empresários se posicionaram contrários ao fechamento da avenida. Disseram estar amargando prejuízos econômicos, com o baixo volume de pessoas circulando no local. “Nosso fluxo de clientes caiu 50%, no primeiro fechamento da avenida”, disse Mario José dos Anjos. Outro problema citado pelos empresários foi a falta de estacionamento para os veículos dos consumidores.

Para o presidente da ACIA, Donizetti José, a interdição do trânsito na avenida não atende a expectativa dos empresários. “É preciso encontrar outra alternativa para conter o vandalismo na avenida Canaã. As atividades culturais são importantes e precisam continuar acontecendo”, resumiu.

Na reunião os empresários sugeriram: 1) a construção de postos de fiscalização para a Polícia Militar; 2) policiamento ostensivo; 3) cumprimento das leis que disciplinam o consumo de álcool para motoristas e o uso excessivo de aparelhos sonoros; 4) fiscalização do trânsito pela Guarda Municipal; 5) atuação do juizado da infância e juventude, recolhendo os adolescentes a partir do horário descrito em lei; 6) implantação de horário para fechamento dos estabelecimentos. Essas e outras sugestões vão ser encaminhadas através de documento para a Prefeitura, Comseg, PM e outros órgãos de fiscalização. Apesar das reclamações dos empresários, a interdição vai continuar neste domingo (09), em caráter experimental, a partir dashoras. A interdição começa na alameda Piquiá e segue até o posto do INSS.

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