Crise na economia afeta também consumidores em Porto Velho; setor automotivo ainda não sente efeito

Crise na economia afeta também consumidores em Porto Velho; setor automotivo ainda não sente efeito

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Foto: Divulgação

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Sílvio Persivo, consultor econômico do Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento (IFTD)

A assustadora crise financeira causada pelo aumento do dólar tem deixado os brasileiros apreensivos em relação aos juros na hora de comprar ou financiar imóveis, veículos e até mesmos as compras no cartão de crédito com a alta dos juros. O momento se agrava com a greve dos bancários e o momento instável da moeda tem provocado dor de cabeça também nos consumidores em Porto Velho.
 
Apesar de o dólar ter chegado ao valor R$ 2,08 no início dessa semana, a crise ainda não dá para ser sentida com força total pelo consumidor rondoniense, é o que diz o consultor Econômico do Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento (IFTD), de Porto Velho, Sílvio Persivo, que avalia que o primeiro sintoma da crise financeira é realmente a alta do dólar, uma vez que os bancos brasileiros pegam os recursos dos Estados Unidos e com essa valorização significante do dólar acaba que diminuindo os créditos oferecidos pelos bancos americanos.
 
Outro sinal de que a crise vem afetando o bolso do consumidor diz respeito em relação a restrição aos créditos. Sílvio diz que os juros estão mais altos, como conseqüência existe um receio e o mercado retrai na hora de parcelar qualquer tipo de financiamento.
 
 “Os financiamentos de veículos, imóveis são os que praticamente estão mais visíveis à crise. Já há uma diminuição aos créditos, Pois antes uma pessoa comprava um carro e tinha 75 meses para pagar, hoje chega ao máximo 60 meses o parcelamento”, aponta o economista, que ressaltou que esse tipo de estratégia já está sendo aplicada também na capital, não se restringindo somente aos grandes centros do país.
 
Em relação aos cartões de créditos e cheques especiais o economista disse que se trata de outra área com conseqüências restritivas por causa dessa crise financeira, pois os prazos estão mais curtos para os descontos, tanto para pessoas físicas quanto para empresas, o resultado é que tudo está tudo mais caro.
 
JUROS ALTOS
 
Ao que tudo indica uma das áreas mais afetadas até o momento com a crise está sendo o comércio de veículos. Na capital o empresário Thales de Lima, dono de uma das garagens (revendedoras) de veículos mais populares na capital, diz que por enquanto ainda não dá pra sentir tanto em relação às vendas, mas que existe sim um impacto de retração do cliente quando busca adquirir um veículo através de financiamento.
 
“Até o momento as vendas estão sob controle, mas está havendo uma restrição muito grande em relação aos créditos, até 15 dias atrás os bancos ofereciam até 60 meses para pagar um carro, hoje o prazo reduziu para, no máximo, 48 meses. Em conseqüência dessa redução de parcelas, os juros também aumentaram, até semana passada os juros em cima das parcelas estavam em 1.7% ao mês, hoje ela chega a 2.5%”, ressaltou Thales.
 
De acordo com Thales outro dado interessante que se abateu sobre o setor foi a queda na procura das motos usadas que ficam no estacionamento das revendedoras. No atual momento nenhum banco no Brasil está financiando motos usadas com a facilidade de antes, até mesmo as que possuem 0 km de rodagem. Para obter um financiamento nesse segmento os bancos exigem que o cliente já dê 20% de entrada em cima do valor do veículo.
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