Termo de compromisso assinado entre a Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) levará seis índios de cinco diferentes etnias, para estudar medicina em Cuba. Além de índios, mais quatro brancos dos municípios do interior vão poder fazer o curso.
É a primeira vez que tribos do Acre vão estudar na Cuba. A ida deles se deu graças a uma parceria entre o governo cubano e o Cimi, que seleciona indígenas de todo o Brasil para estudar em Havana, capital do país. Uma das exigências de Cuba para que estrangeiros façam o curso é que não passem as férias na ilha, mas regressem para a nação de origem.
Para poder ter direito à bolsa, os indígenas acreanos tiveram que passar por uma pré-seleção e atender a uma série de exigências. Entre elas, diz Padilha, não ser casado e ter concluído o ensino médio em escola reconhecida pelo poder público. Já na ilha, famosa por ter um dos melhores cursos de medicina do mundo, os índios e brancos vão ter toda assistência oferecida pelo governo cubano.