Oportunismo político, individualismo rasteiro e ganância desmedida, antepõem-se à construção do Porto Velho Shopping.
Diariamente, setores da imprensa registram exemplos desses males, nocivos ao desenvolvimento do município e, principalmente, ao bem-estar do seu povo.
Lamentavelmente, os sagrados interesses coletivos, que deveriam pairar sobre todas as questiúnculas e preferências pessoais, vão cedendo lugar aos contumazes arranjos, celebrados, na calada da noite, por políticos inescrupulosos, para beneficiar uma minoria.
Não raro, privilégios politiqueiros e grupais aparecem cada vez mais juntos, desrespeitando mais e mais as necessidades da população, numa busca frenética por soluções que servem, apenas, ao enriquecimento de uns poucos.
É exatamente isso a que está assistindo a opinião pública, ao acompanhar as maquinações orquestradas por falsos ambientalistas, contra o shopping da Ancar.
O momento recomenda seriedade no trato de assunto essencial ao desenvolvimento do nosso município, mas parlamentares rondonienses insistem em atropelar as providências em que se empenham muitos outros políticos e representantes dos mais diferentes segmentos da população, por razões já conhecidas da sociedade, simplesmente, para manterem benesses que sua avidez reivindica.
Como não mais conseguem esconder do povo suas verdadeiras intenções, insistem, usando o manto da ecologia, em aparecer, aos olhos dos incautos, como arautos das causas ambientais. Só que o tiro sairá pela culatra.
O munícipe portovelhense, cujo interesse, por certo, não é o de obstaculizar o progresso da capital, já percebeu o conluio, que vem sendo urdido, nos porões da demagogia cabotina, para impedir a arrancada do shopping canadense.
Por isso, não tem faltado às verdadeiras lideranças políticas locais e, sobretudo, à população e às mais diversas entidades de classe, o discernimento necessário para saber separar o joio do trigo.
Elas sabem que o desenvolvimento de Porto Velho não pode ficar preso à moldura de modelos alienígenas, preconcebidos e imbecis, que em nada refletem a realidade municipal.
O povo também já se apercebeu de que, ao contrário das propaladas intenções ambientais, vociferadas pelos falsos ambientalistas, o que eles querem e desejam é a literal aplicação da Lei de Gerson, ou seja, o usufruto de benefícios pessoais ou grupais, ainda que a custa do progresso da capital e, principalmente, do bem-estar da sua gente.
Os oportunistas, travestidos de ecologistas, não perdem por esperar. No próximo ano, o povo dar-lhes-á o troco.